Isaac Ribeiro – Repórter
Não somos apenas nós, humanos, a atingir a chamada terceira idade — ou melhor idade, como preferem alguns. Os animais domésticos, principalmente cães e gatos, também. Porém, neles, os sinais do envelhecimento são progressivos e irreversíveis. Se costumamos chamar nossos bichinhos de verdadeiros membros da família com o passar dos anos, é nessa fase que atenção, amor e carinho precisam ser ainda mais intensos.
As doenças mais frequentes na terceira idade pet são as relacionadas à obesidade, problemas de pele, alterações de comportamento, endocrinopatias, perda da audição e comprometimento da visão, câncer, formação de placas de tártaro, perda de dentição e aumento do tecido da gengiva, insuficiência renal e hepática, gastrites e ainda doenças cardíacas e pulmonares.
De acordo com a veterinária paulista Fabiana Grecco, em entrevista concedida durante o 34º Congresso Brasileiro da Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais (Anclivepa/RN), realizado durante a última semana no Centro de Convenções, os cuidados com os pets idosos devem aumentar ainda mais. O proprietário de cão ou gato deve levá-los pelo menos duas vezes ao ano para realizar exames de rotina e preventivos.
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“Existem doenças hormonais que podem ficar mais evidentes, problemas cardíacos; os animais de grande porte, por exemplo, podem ter problemas nas articulações, osteoartrite. Então, o proprietário deve estar atento a qualquer alteração de comportamento e já levar seu cão ou gato ao veterinário para que sejam feitos exames e fazer um diagnóstico precoce”, indica Fabiana.
Além das doenças já citadas, ela ainda chama atenção para outros males, como diabetes, hipotiroidismo e problemas de locomoção. “Então, existem, sim, doenças que precisam de mais atenção nessa fase da vida.”