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Curtindo fora da casa de bonecas

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Meu Programa Legal – Marcus Baby – Artista plástico

Marcus Baby é viciado em cultura pop. Não à toa, seu trabalho com bonecos artisticamente trabalhados ganhou fama nacional. Baby reproduz fielmente todas as celebridades que ele tanto gosta, de cantores a personagens de televisão. Hoje ele dedica várias horas de seus dias à produção de suas peça invendáveis, sem saber se é hora da balada ou do descanso.  “Minha vida é desregrada nesse aspecto, e por isso, mais divertida, mais inspiradora, mais produtiva. Isso sem falar que sou workaholic assumido”, diz. Mesmo assim, fora da “casa de bonecas”, o artista plástico aproveita vários momentos do dia.

Marcus Baby: Sou viciado em livros fotográficos, biografias, almanaque e tudo que diz respeito ao universo pop.
“Como sou muito urbano e necessito da agitação da metrópole para sobreviver e realizar meus projetos, costumo frequentar lugares que me inspiram e ao mesmo tempo me tragam conforto. Em Natal quando a agenda permite, costumo fazer programas típicos de classe média, como ir a shoppings. Frequento muito a Livraria Saraiva pelo volume de títulos e o tratamento magnífico dos funcionários. Entro lá para consumir mesmo, comprar. Minhas últimas aquisições foram ‘Rock In Rio – A História do Maior Festival de Música do Mundo’, do Luiz Felipe Carneiro, e ‘Basquiat’, do Leonhard Emmerling.

Sou viciado em livros fotográficos, biografias, almanaque e tudo que diz respeito ao universo pop. Sobre baladas, já sou mais pacato e quando não saio para um evento/compromisso, vou para reuniões informais com amigos ou familiares. Acho que o que me atrapalha é o fato de não gostar de dirigir, principalmente à noite e sozinho. Mas, quando amigos de fora aparecem, vamos a locais  para dançar como a Vogue Natal.

Desde criança que sou viciado em fast-food e quando não tenho tempo de passar em casa, prefiro mil vezes comer em locais rápidos como o McDonalds, Burger King e Subway. Adoro esse tal ‘molho secreto’ que eles colocam entre o hamburguer e a verdura do sanduiche. Almoço legal no Coronel Mostarda da Av. Airton Senna, porque lá tem variedade de opções, capricho, e um cheiro de ‘comida da mamãe’. Também amo a comida e o aconchego do Tia Tereza, escondidinho em Petrópolis. Quando chego tarde em casa, geralmente janto antes nesses trailers de rua, como  o Tanakas.

Como estou no momento trabalhando em meu primeiro filme, o curta-metragem ‘Hits!’, ando muito ligado em tudo que diz respeito a cinema, videoclipes, e passei a dedicar um tempo maior a estudar o assunto, zapear canais extremamente pop. Assisto tudo, desde novelas, desenhos, jornais, seriados, até programas de auditório e propaganda política, mas confesso não perder um único capítulo do reality The Ultimate Fighter com o Vitor Belfort e Wanderlei Silva. 

Ultimamente passei a ser mais assediado por fãs e fotógrafos, então fui instruído a dedicar o sábado como meu “dia de beleza”. Daí semanalmente faço um verdadeiro city-tour em locais especializados. Meu happy-hour é  na Banca Mix, um verdadeiro point, minha parada obrigatória para ler, lanchar, rir muito e me encontrar com a galera. Por não me encaixar dentro dos “padrões” locais, infelizmente continuo achando Natal uma cidade provinciana que não gosta muito de inovar, de colocar algo diferente do trivial. Sinto falta de brechós, lojas alternativas, academias 24 horas, ambientes que fujam do esqueminha potiguar “praia-axé-forró-barzinho” porque nem todo mundo que vive, mora, ou vem a nossa cidade está interessado ou é obrigado a curtir esse tipo enraizado de entretenimento.”

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