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Deficiências nas policlínicas dificultam atendimentos

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Na semana em que Secretaria Municipal de Saúde (SMS) vem dando seguimento a várias reuniões que asseguram a transição dos atendimentos dos Ambulatórios Médicos Especializados (AMES) para as policlínicas municipais, vários problemas estruturais e nos equipamentos de atendimento clínico foram identificados pela equipe de reportagem da TRIBUNA DO NORTE. Em cada Policlínica visitada, funcionários e as direções mostravam-se preocupados com o aumento da demanda de pacientes, que começou a ser sentido em algumas unidades.
Na Policlínica da Cidade da Esperança, cadeira do centro odontológico está quebrada
No Centro Clínico José Carlos Passos (Policlínica da Ribeira), toda estrutura funciona “adequadamente”, inclusive com vários anexos, formando um complexo municipal de saúde. Com o encerramento das atividades do AME de Brasília Teimosa, o Distrito Sanitário Leste (DSL) ficou encarregado de remarcar as consultas com os pacientes agendados. De acordo com a diretora do DSL, Liliane Pinheiro, os distritos sanitários Sul e Norte I estão responsáveis pela remarcação das consultas dos AMES do Planalto e Nova Natal, respectivamente. “Todos os dias estamos recebendo mais pessoas. É preciso acomodar os pacientes nessa unidade ou então encaminhar para uma policlínica em outra região que tenha vaga para atender”, explicou Liliane.

A Policlínica de Neópolis é a unidade que deve compreender a demanda de pacientes do AME do Planalto, no extremo da zona Oeste. Com equipamentos oftalmo, otorrino e cardiológicos, a unidade carece de manutenção nos materiais. Outro ponto é a falta de medicamentos na farmácia da unidade em Neópolis. A aposentada Nazaré Martins de Oliveira, de  65 anos,  reclamou da falta de medicamentos da espera há seis meses de um medicamento chamado Aletronato, para o combate a osteoporose.

Porém, as unidades que mais apresentaram problemas foram as policlínicas da Cidade da Esperança e do Potengi. Ambas possuem vários equipamentos avariados ou sem funcionamento por falta de manutenção e de renovação. Na Cidade da Esperança, o diretor da unidade, Eleázaro Damião de Carvalho, ressaltou que a sala de troca de sondas, que passou quatro meses sem funcionar, só voltou a operar devido a uma força tarefa dos funcionários que consertaram o vazamento na parede. “Vontade de trabalhar nós temos. Só nos falta condições e infraestrutura para executarmos um bom trabalho”, disse Eleázaro.

Na unidade da Cidade da Esperança, o equipamento para fazer ultrassonografias está limitado a apenas alguns tipos de exames, tendo em vista que uma peça está quebrada. Três das quatro cadeiras de dentista existentes no consultório dentário da unidade estão sem funcionar e os atendimentos ficam limitados ao longo do dia. Há também a carência de pessoal. “No mínimo mais seis técnicos de enfermagem para dar conta da demanda. Eu já solicitei à SMS, mas até agora não veio”, disse. Além disso, as três centrífugas para separação de compostos da urina e sangue foram levadas para o conserto e não mais voltaram. “São equipamentos que já comemoraram os seus 20 anos de uso”, completou.

 Na Policlínica do Potengi, faltam remédios e o equipamento de oftalmologia da unidade também está sem funcionamento, por motivos de avaria. Em contato telefônico na segunda-feira e ontem, a titular da SMS, Maria Joilca Bezerra, alegou que busca por solucionar as questões pendentes.

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