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Delegacias ficam sem carros e policiais

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Andrey Ricardo – do Jornal de Fato, de Mossoró

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte vai passar um período que varia entre 30 e 60 dias sem uma parte da sua frota de veículos. Cerca de 30 carros que foram alugados através de um convênio com a empresa Protur e serviam às delegacias de Polícia Civil já foram recolhidos. Em Mossoró, a Delegacia de Narcóticos (DENARC), por exemplo, perdeu os dois únicos carros que tinha. A previsão da direção administrativa da Delegacia Geral de Polícia Civil é que a reposição demore até 60 dias.

#SAIBAMAIS#As viaturas que foram locadas através de convênio firmado com a Protur são: Fiat Pálio Wekeend, Wolkswagen Parati e Mitsubishi L 200. Os dois primeiros tipos de veículos, aproximadamente 20, já foram recolhidos desde a semana passada. O prazo do contrato com as caminhonetes se vence hoje, mas os carros já foram entregues. Para delegacias que tinham apenas veículos que vieram dessa parte da frota o prejuízo foi gigante. A Delegacia de Narcóticos de Mossoró tinha uma Parati e uma L200 e teve de devolver os dois veículos. Hoje, a Denarc está sem carro e conta, apenas, dois policiais.

Além da Denarc, na região de Mossoró perderam viaturas ainda a Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (DEFUR), a Divisão de Polícia do Oeste (DIVIPOE) e a Delegacia de Polícia Civil de Apodi. A DP de Furtos e Roubos fica agora com apenas dois veículos, um dos quais bastante antigo. O delegado Gustavo Leite Santana, diretor administrativo da Delegacia Geral de Polícia Civil (DEGEPOL), disse que os aproximadamente 30 veículos recolhidos estavam divididos em unidades do interior e da Região Metropolitana de Natal e que a reposição será adiantada para reduzir danos.

Quanto às viaturas de pequeno porte, a previsão do delegado Gustavo Santana é que elas sejam repostas em aproximadamente 30 dias. Já com relação às caminhonetes, a reposição deverá ser mais demorada e poderá ocorrer em dois meses. Ao ser questionado sobre uma possível falta de planejamento, que deixou ainda mais delicada a situação da Polícia Civil nas cidades do interior, o delegado discordou. Ele afirmou que houve um planejamento, mas os processos atrasaram. “O problema é a demora no andamento dos processos, que acabou ficando além do prazo que nós estipulamos”, resumiu Santana.

Ele adiantou à reportagem que a Delegacia Geral de Polícia Civil está buscando saídas alternativas para tentar repor pelo menos uma parte das viaturas que foram retiradas. Além do contrato com a Protur, que foi encerrado, existem ainda outras viaturas alugadas pelo Governo, como é o caso do contrato com a empresa Locavell, que responde por grande parte dos carros que são usados pelas Polícias Civil e Militar do Rio Grande do Norte. “Vamos tentar remanejar um carro ou outro para amenizar a situação e também tentar agilizar os processos da locação”, disse, sem previsão concreta.

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