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Delegado aguarda ‘retorno de férias’

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Para composição das demais vagas o delegado geral conta com o “retorno das férias” de alguns delegados, a nomeação por ação judicial de 124 novos agentes (3 delgados, 46 escrivães e 75 policiais), e colaboração de efetivo da Força Nacional, que foi feita a solicitação nesta última semana. Não necessariamente todos os nomeados serão designados para a Dehom, somente parte deles.

O prédio para a Delegacia continuará o mesmo com ampliação de espaço. Hoje a Dehom atua no primeiro pavimento, mas terá salas também no pavimento inferior onde funcionava o setor de patrimônio. Com a reforma, que deve durar aproximadamente um mês, haverá 30 salas disponíveis para a unidade. Na sexta-feira, parte do térreo começa a ser usado.

O delegado geral admite que a configuração “não é a ideal, mas é a possível”. “Estamos trabalhando com o mínimo possível para entrar em funcionamento”, declara, acrescentando que é uma dificuldade de todo o órgão policial. “Nenhuma delegacia atua hoje com o ideal, nem mesmo a Degepol”, coloca.

#SAIBAMAIS#Ele acredita ainda que o déficit não vai influenciar na atuação da Delegacia. “Estamos nos reunindo e planejando. Acredito que este efetivo é o suficiente”, diz com boas perspectivas futuras. “Acho que se fizermos um estudo mês a mês veremos diferença nos índices (de homicídios)”, diz.

Esta não é a mesma ideia de outros integrantes da policia civil. Odilon Teodósio e Raimundo Rolim pediram remoção da Dehom e desacreditam do funcionamento como está sendo planejado. “Sobre a nova competência prefiro não me pronunciar. Só não quero estar aqui quando começar”, declara Rolim.

“Colocaram a carroça na frente dos bois”, define Odilon. “Era preciso primeiro estruturar a Delegacia para depois publicar o decreto. Quando começarem a fazer o local de crime vão aparecer os problemas”, relata, explicando que nesta nova competência a Dehom substituirá a atuação das primeiras apurações de 20 unidades da Grande Natal.

As associações de policiais e delegados civis também estão no consenso que seria necessário um investimento inicial no efetivo. “Atribuir a competência à delegacia é um paliativo. Todas as delegacias deveriam estar equipadas para apurar os homicídios, mas todas estão sucateadas”, frisa Djair Oliveira, presidente da Sinpol.

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