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DEM quer ouvir Gabrielli

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À espera da confirmação do depoimento da presidente da Petrobras, Graça Foster, ou do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) da Câmara dos Deputados deve votar hoje um requerimento protocolado pelo DEM para convidar o ex-presidente da estatal José Sérgio Gabrielli a prestar esclarecimentos na Casa. O mesmo pedido foi protocolado na Comissão de Desenvolvimento Econômico.
Ex-presidente da Petrobras, Gabrielli afirma que Dilma Rousseff não pode fugir da responsabilidade
No requerimento, o líder do partido, Mendonça Filho (PE), argumenta que Gabrielli precisa explicar “a guerra de versões entre os principais atores dos escândalos envolvendo a Petrobras”, principalmente a compra da refinaria de Pasadena (EUA).

Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, Gabrielli disse que a presidente Dilma Rousseff “não pode fugir da responsabilidade” sobre a compra da refinaria. Em resposta a Gabrielli, Dilma, por meio de seu ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, reafirmou ter aprovado o negócio em 2006 com base em um resumo executivo que não continha duas cláusulas importantes do contrato.

O requerimento deverá ser votado pela manhã na reunião deliberativa da comissão. À tarde, os deputados reservaram o horário para ouvir Graça Foster que, até este momento, não confirmou presença. Na semana passada, os parlamentares decidiram que, se a presidente da Petrobras não comparecer à comissão, o ministro Edison Lobão deverá ser chamado a prestar esclarecimentos à Câmara.

Reação
A presidente Dilma Rousseff rebateu nesta segunda-feira, 21, a declaração do ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli de que ela “não pode fugir da responsabilidade” sobre a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. Dilma, por meio de seu ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, reafirmou ter aprovado o negócio em 2006 com base em um resumo executivo que não continha duas cláusulas importantes do contrato.

Para evitar que o conflito se estenda ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de quem Gabrielli é próximo, Dilma aproveitou mais cedo o seu programa semanal de rádio para enaltecer a gestão petista à frente da Petrobrás.

A entrevista de Gabrielli ao Estado, publicada no domingo, irritou Dilma por causa da cobrança feita pelo ex-presidente da companhia. Ontem ela acionou Mercadante por telefone e pediu que ele divulgasse seu posicionamento.

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