Desafio

A noite de quinta-feira (21) potencializou e muito o desafio do próximo presidente do América. Em maio a crise técnica, recursos não podem ser desperdiçados. O Alvirrubro, que já não estaria mesmo na Copa do Nordeste, ganhou uma nova chance com a mudança do regulamento e, ainda assim, ficou pelo caminho. O que também ficou para trás foi um PIX de mais de R$ 1 milhão, que é o valor recebido por cada clube participante do regional. Além de deixar de ganhar, o Alvirrubro vai ter que conviver com outros problemas. A “corrosão” do valor da marca América é um deles. Os seis anos de Série D diminuem o valor de mercado da identidade alvirrubro frente a possíveis investidores bem como o valor de licenciamento de produtos, negociações com material esportivo, transmissões, entre outros. Mas, ainda assim, pela tradição, pelas passagens na Série A, por ter cerca de 500 mil seguidores nas redes sociais, ainda há muito espaço a ser explorado. Outra questão a ser levada em consideração diz respeito a diminuição da atratividade do clube para jogadores de melhor nível. A Série D do Campeonato Brasileiro, por si só, já afasta os melhores e atrai, principalmente, atletas em início de carreira, contundidos ou os que estão se despedindo do futebol. A presença na Copa do Nordeste poderia compensar um pouco essa situação, uma vez que o torneio regional, com televisão fechada e aberta para o Brasil e fora do País, é considerado uma grande vitrine e atrai bons jogadores. Sem a competição nordestina a missão do responsável pela montagem do elenco será mais espinhosa. Enfim, nunca foi fácil, está mais difícil, mas não é impossível. Existe um movimento em torno do nome do ídolo Souza para à presidência. O ex-camisa 10 pode emprestar prestígio e confiabilidade à marca América. Sua presença como mandatário tem a tendência de agregar valores importantes economicamente e politicamente falando. No entanto, não dá para trabalhar sozinho. Por vezes ouvi que a presidência de um clube, apesar de o cartola estar sempre cercado de pessoas, é solitária. Não pode ser neste caso. A união é necessária e urgente.

O ABC entra em campo neste domingo (24) para o primeiro jogo da semifinal da Série D do Campeonato Brasileiro contra a Aparecidense, em Goiás. A expectativa para o jogo é medir forças contra um rival de fora do futebol nordestino é assim podermos medir melhor o nível do time de Moacir Júnior num cenário mais amplo. É certo que o time cresceu. Coletivamente a equipe melhorou e, em alguns momentos do jogo, fica evidente o trabalho do treinador. Jogadas ensaiadas nos escanteios, cobranças de faltas e, principalmente, posicionamento em campo e bola passando de pé em pé. A dupla Wallyson e Negueba azeitou. Allan Dias poderia até ser incluído neste “bolo” e teríamos um trio Alvinegro. Outro que está “voando” é o ala Netinho. 

Um acordo entre as equipes que disputam a Superliga masculina 2021/2022, firmado nesta quarta-feira, dia 20, permite que a competição comece com público na maioria das partidas. Para garantir a igualdade entre os times, a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) estabeleceu que a presença de torcedores só seria permitida com a liberação das autoridades de todas as cidades-sede. Em princípio os ingressos custariam R$ 25,00 – mas haverá o Nota Potiguar, não para esse primeiro jogo contra o Vôlei Goiás. Os lotes serão lançados somente após a formalização da parceria. Para ter direito ao ingresso, o usuário precisará ter, no mínimo, cinco pontos acumulados pela solicitação da inclusão do CPF na nota fiscal, durante as compras.