quinta-feira, 28 de março, 2024
29.1 C
Natal
quinta-feira, 28 de março, 2024

Dicas preciosas para um lazer em família

- Publicidade -

Meu Programa Legal – Daniel Rezende
coordenador de cultura do Sesc RN

Daniel Aguiar de Rezende só anda em boa companhia. Quando não está rodeado de arte, seja à frente da Coordenação de Cultura do Sesc RN ou apenas como espectador nos muitos shows e espetáculos potiguares em que se faz presente, ele dedica o tempo livre à família em programas  culturais e de lazer. Músico fagotista e artista de outras incógnitas vertentes e aventuras em hibernação, é cria das loucuras saudáveis da antiga Banda Gália e tem genética familiar advinda do jornalismo (é neto de Nazareno Aguiar, escritor, jornalista e professor, e sobrinho de João Gualberto Aguiar, jornalista e poeta, e Flávio Rezende, jornalista e agitador cultural). Porém, em vez do jornalismo, optou pela arte-educação com fortes estudos em música popular e erudita. Na área da Educação Musical, elaborou em 2006 o projeto Xilofônica, até hoje em desenvolvimento através do Sesc. Em 2007, estreou na área de gestão cultural com o projeto “Quinteto Villa-Lobos no RN”, via Lei Camara Cascudo, vencedor do edital da Oi Futuro. E desde 2011 coordena o setor de Cultura do Sesc RN, desdobrando-se no desenvolvimento, acompanhamento e execução de inúmeros projetos de âmbito nacional e regional. Aproveite as dicas do Programa Legal dele.
Daniel Rezende, coordenador de cultura do Sesc RN
“Meus fins de semana, seja trabalhando ou com a família, tendem a ser voltados para as artes. No entanto, curtir um banho de mar, furar ondas com os filhos e brincar na areia é de lei. As praias de Ponta Negra, Redinha, Cotovelo e Camurupim são as mais visitadas. No entanto, a paixão de todos da família é a ida à Pipa – mas isso é meu envolvimento/gosto permeado junto à família, que amplia-se quando consigo estar no sertão: da região do Seridó, explorando o Geo Parque Seridó até explorações em hidro-trilhas no Vale do Pium.

Em Natal, meus fins de semana voltam-se para visitas à Pinacoteca (que atualmente está numa efervescência incrível), ida aos teatros da cidade para assistir a peças dos nossos artistas e grupos potiguares ou do circuito Palco Giratório (do Barracão Clowns, TAM à Casa da Ribeira) ou teatro de rua, que amo. Na área musical, a pedida é sempre prestigiar nossos potiguares. É uma delícia poder curtir nossas vozes e ou instrumentistas. E fica ainda melhor quando são apresentações que permeiam o repertório autoral. Minha alma vibra demais com grupos de música indiana/hindu, o que em Natal somente escutando Alexandre Atmarama ou o grupo Atmadas, em suas raras aparições. Normalmente aos sábados, sempre tem recital ou concerto de música erudita na Escola de Música da UFRN. É sempre bom ficar ligado na programação.

Também curto ir ao cinema com a família, normalmente para ver programação infanto-juvenil. No entanto, quando as telonas de nossos cines não estão convidativas, a boa pedida é garimpar animações do Studio Ghibli, de um cara de quem sou fã, o Hayao Myasaki, e assistir em casa mesmo, com pipoca de arroz com suco de uva. Assistimos, não faz muito tempo, “O Tumulo dos Pirilampos e Pom Poko” – obras primas para todos nós.

Por falar em culinária, já que citei pipoca de arroz, eu e família investimos em experimentações quando o dinheiro dá. Recentemente estivemos no Lotus Japanese Fusion Food, em Capim Macio, por exemplo. Mas os lugares em que vamos com mais frequência são A Cozinharia, também em Capim Macio; o Rock Dog Café, em Lagoa Nova; e o Tomatino, em Ponta Negra. Também gostamos muito de nos “perdermos” nas inúmeras possibilidades gastronômicas do Tirol e Petrópolis, isto em Natal, porque em Pipa existe um tal de Italiano, de que somos fregueses desde sua inauguração. Porém, o troféu de “copa do mundo” vai para a maravilhosa tapioca de Dona Francisca (Tapioca da Vó), feita apenas com coco, ou na opção coco e queijo. Fica na Quitanda do Lucas, na rua Trairi, Petrópolis. Degusto esta tapioca há mais de 30 anos (detalhe: nasci em 1978). No entanto, como moro em Cidade Verde, Nova Parnamirim, nada melhor do que o excelente “Costelinha de Ouro” para tomar uma cerveja gelada e depois uma magnífica refeição, com a vantagem de não precisar “dirigir”. Basta dobrar a esquina e estou em casa com os meus.

Pra finalizar, meus fins de semana também são dedicados a leituras rápidas. Normalmente, é quando revisito meus antigos livros; nos últimos fins de semana, mesmo concorrendo com a Copa, voltei a mergulhar no livro “A Consolação da Filosofia”, de Boécio, leitura que indico… Ah! Tem os nossos sebos e as horas infindáveis que podemos ter à caça de leituras mil…

Sinto falta de mais espaços que sejam exclusivamente culturais, a exemplo de um Centro Cultural Banco do Brasil ou até mesmo de uma Unidade Sesc com equipamentos e programação exclusivamente cultural e com efervescência nos fins de semana, tal qual percebo a Pinacoteca.”

- Publicidade -
Últimas Notícias
- Publicidade -
Notícias Relacionadas