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Diretora do FMI defende ajuste

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Do Estadão Conteúdo

Em visita ao Brasil, a diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Cristhine Lagarde, afirmou ontem que os ajustes econômicos em discussão no Brasil são necessários para preservar os programas sociais implementados nos últimos anos. Lagarde classificou como “histórica” a reserva de orçamento para o programa Bolsa Família ao visitar nesta manhã o Complexo do Alemão, na zona norte do Rio. A diretora disse ainda que “são os mais pobres que sofrem” com a indisciplina fiscal.

“A disciplina fiscal é a base necessária para permitir financiar os programas. Os dois andam juntos. Pessoas que mais sofrem com a indisciplina no fim das contas são os mais pobres”, afirmou Lagarde após rápida visita à sede de projetos sociais na comunidade do Alemão.

Além do endereço certo, o alerta veio na véspera da confirmação de cortes orçamentários que não pouparão programas sociais. Mesmo assim, a executiva não poupou elogios ao Bolsa Família e a outros projetos que integram o programa Brasil Sem Miséria, vitrine da gestão da presidente Dilma. A diretora chegou ao local por volta das 9h40 pelo teleférico que liga as diferentes comunidades do complexo de favelas.

Lagarde deixou o Alemão, de teleférico, cerca de 30 minutos após a chegada. Ela seguiu direto para Brasília onde participou de debates sobre o ajuste fiscal no País.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, evitou na tarde de ontem, responder a perguntas sobre se a economia brasileira está em recessão. Em rápido encontro com jornalistas no ministério, após reunião com Lagarde, Levy afirmou que “o número (do IBC-Br de março) mostra a velocidade da economia”. Já Lagarde, também após o encontro com Levy, falou sobre o tema discutido entre eles. “Falamos sobre a perspectiva da economia global”, disse, antes de seguir para encontro com a presidente Dilma Rousseff.

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