sexta-feira, 19 de abril, 2024
32.1 C
Natal
sexta-feira, 19 de abril, 2024

DNASUS aponta falhas no atendimento

- Publicidade -

Segundo o relatório da auditoria do Datasus, na unidade que deveria funcionar como referência para cirurgia vascular (revascularização periférica), a maioria dos pacientes sofre amputação devido a não realização das cirurgias de revascularização. Essa deficiência faz com que todos os pacientes que necessitam de aortografia e angioplastias sejam encaminhados para o Hospital Universitário Onofre Lopes. E os que são internados com infeção, evoluem em grande parte para amputação devido a não revascularização. “Isto ocorre muito mais por uma deficiência na atenção básica. Quando são referenciados, estes pacientes já estão em quadro crônico e, por isso, as amputações”, explica a coordenadora da Cohur, Camila Costa. O relatório conclui que o hospital apresenta condições desfavoráveis para atendimento de portadores de isquemias distais, por apresentar riscos iminentes de infeções hospitalares por falhas na  estrutura física.

TCE/RN não vê indícios de superfaturamento
#SAIBAMAIS#O Tribunal de Contas do Estado também realizou auditoria nas contas da Sesap em relação ao contrato de locação do antigo Itorn, onde funciona o Hospital Ruy Pereira para apurar irregularidades apontadas na contratação e indícios de superfaturamento nos contratos. O conselheiro relator do Processo, Poti Júnior, avaliou que locação do Governo do Estado com o Itorn não haveria sobrepreço na locação. “Não vislumbro a hipótese de superfaturamento, na medida em que não se pode, bipartir o aluguel globalmente pactuado para a parcela relativa ao imóvel que está condizente com os valores de mercado e àquela dos móveis seria lesiva ao erário”, escreveu. O relator descarta a possibilidade de prejuízos uma vez que já haveria a execução de medidas para a manutenção do prédio. Quanto às possíveis ausências de certidões do Conselho Regional de Medicina, alvarás de funcionamento e laudos da Suvisa e do Bombeiros, o relator afirma que, “tais falhas são imputadas ao locatário”, ou seja, a Sesap, que deve cumprir as normas para funcionamento do Hospital.

- Publicidade -
Últimas Notícias
- Publicidade -
Notícias Relacionadas