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Dnit faz interdição parcial no ‘Gancho’ a partir de hoje

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Pedro Andrade
repórter

A cidade do Natal está prestes a ganhar mais um canteiro de obras. A partir de hoje (9), o Gancho de Igapó – rotatória na avenida Tomás Landim (BR-101) que liga a zona Norte à zona Oeste, via Ponte de Igapó, e aos municípios vizinhos de São Gonçalo do Amarante, Ceará-Mirim e Extremoz – está parcialmente interditado. A alteração não permitirá mais que motoristas vindos de São Gonçalo do Amarante façam a conversão à esquerda com destino à BR-406 (rumo a Ceará-Mirim e Extremoz) e nem o retorno do fluxo oriundo do Parque dos Coqueiros/BR-406.

Esses fluxos que ficam interrompidos podem ser feitos através do viaduto que fica entre a ponte o e gancho (a cerca de 1,5 km) que dá acesso à estrada da Redinha. Em relação às alterações que atingem o sistema de transporte público, a única mudança foi a transferência da parada de ônibus nas Mangueiras, na BR-406, para 200 metros à frente no sentido Ceará-Mirim, em frente ao posto de combustível Miranda. Diariamente, em torno de 48 mil veículos circulam pelo Gancho de Igapó.

#SAIBAMAIS#De acordo com o inspetor Roberto Cabral, da Polícia Rodoviária Federal, a intervenção visa dar mais fluidez no eixo Natal/Ceará-Mirim ao tráfego de  60 a 70 mil veículos que passam pelo equipamento rodoviário diariamente. Além do bloqueio de parte da rotatória, os semáforos passam de 4 para 3 tempos, dando mais celeridade ao tráfego e reduzindo o tempo de espera no gancho. Os fluxos oriundos da avenida das Fronteiras e da Ponte de Igapó não sofrem alterações.

A rotatória permanecerá com seu trecho bloqueado das 8h de hoje até o fim das obras que fará adequação e restauração do Complexo Viário do Gancho de Igapó, com previsão de começar em 90 dias e ser concluída em dois anos. “Essas intervenções são resultado do que vem sendo estudado para melhoria do trânsito e tráfego no local, economizando tempo dos motoristas. Também está sendo feito para realização das obras, previstas para começarem em 90 dias”, afirma o engenheiro Walter Fernandes, superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit/RN) no Estado.

Segundo Fernandes, participaram dos estudos referentes às alterações a PRF, Comando de Polícia Rodoviária Estadual (CPRE), Departamento de Estradas e Rodagens do RN (DER/RN), Departamento Estadual de Trânsito (Detran), além das secretarias de trânsito de Natal (Semob), de São Gonçalo do Amarante (Demutran) e de Macaíba (SMTT).

A mudança, visando dar celeridade ao trânsito no local, causou diversas reações aos motoristas. Alguns, como o taxista Felipe Martins, que passa diariamente pela rotatória, considera que já há engarrafamento no sentido Natal/Extremoz todos os dias, mas o sinal 3 tempos pode ajudar. “Pode ser que melhore o trânsito, mas gasta mais tempo. Para mim é bom, mas para o cliente o preço vai subir um pouco”, disse sobre o desvio até o viaduto onde será feito o retorno. “Vai aumentar uns R$ 5”, estipula.

Josenildo Dantas, dono de um comércio em frente ao gancho, acredita que haverá menos engarrafamento com o sinal 3 tempos. Ele afirma que esse bloqueio de parte da rotatória não vai interferir no número de clientes, mas teme o fim das obras. “O sinal três tempos vai diminuir o engarrafamento e isso [o bloqueio] não vai atrapalhar. Mas quando tiver o viaduto o comércio vai ser prejudicado. Ninguém para em uma loja ao lado de um viaduto”, avalia.

De acordo com Walter Fernandes, outras intervenções de trânsito devem surgir com o início das obras e a adoção de rotas alternativas. A Semob disse, por meio da assessoria de imprensa, que não participou dos estudos de desvios do fluxo e que eles devem ser apresentados pelo próprio Dnit/RN.

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