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Economia dos Estados Unidos cresce acima da expectativa

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Washington (AE) – A economia dos EUA voltou a crescer no terceiro trimestre, no último sinal de uma expansão sustentada pelos consumidores e empresas, apesar da preocupação com a saúde financeira de outros países. De acordo com a primeira estimativa do Departamento do Comércio, o Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano cresceu a uma taxa anual ajustada sazonalmente de 3,5% entre julho e setembro. Analistas consultados pelo The Wall Street Journal previam aumento menor do PIB, de 3,1%.

O desempenho dos últimos três meses se segue a um resultado irregular no primeiro semestre. Os EUA cresceram a uma taxa anual de 4,6% no segundo trimestre, após mostrarem contração de 2,1% no primeiro trimestre. Segundo relatório do Departamento do Comércio, o comércio exterior teve impacto positivo de 1,32 ponto porcentual no PIB do terceiro trimestre, com quedas nas importações e alta das exportações.

Os gastos dos consumidores avançaram em ritmo anual de 1,8% entre julho e setembro, após subirem 2,5% no trimestre anterior. O consumo pessoal, que responde pela maior parte da atividade econômica, foi liderado por compras de bens duráveis, como automóveis.

Por outro lado, os estoques privados caíram no último trimestre, subtraindo 0,57 ponto porcentual do resultado do PIB. No segundo trimestre, os estoques haviam apresentado forte alta.

Os gastos do governo cresceram 4,6% no terceiro trimestre, o maior aumento em cinco anos. No âmbito federal, os gastos subiram pela primeira vez em 2 anos, enquanto os investimentos dos estados e municípios avançaram 1,3%. Fonte: Dow Jones Newswires.

Dólar tem maior queda em um ano
Brasília (ABr) – Um dia depois de o Banco Central (BC) aumentar os juros básicos da economia, o dólar teve o maior recuo em mais de um ano. O dólar comercial caiu 2,45% na sessão de ontem, fechando em R$ 2,408 para venda. A cotação alcançou o menor valor desde o dia 14, quando tinha encerrado em R$ 2,401. A queda de 2,45% é a maior registrada para um dia desde setembro do ano passado. Apenas nos últimos três dias, a divisa acumula recuo de R$ 0,12 (4,56%). A cotação passou a acumular queda de 1,64% no mês. A alta da moeda norte-americana caiu para 2,14% em 2014.

Nos últimos meses, as tensões associadas ao cenário internacional e às eleições presidenciais fizeram o dólar disparar. No exterior, o Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano, reduziu os estímulos monetários à maior economia do planeta, fazendo o dólar disparar em todo o mundo. Na quarta-feira (29), o Fed encerrou as injeções de dólares na economia mundial.

No mercado interno, o dólar subiu nas semanas anteriores à reeleição da presidenta Dilma Rousseff. Na segunda-feira (27), dia seguinte ao segundo turno, a cotação chegou a fechar em R$ 2,523, maior valor em nove anos. Nos dias seguintes, no entanto, a moeda norte-americana reverteu a tendência e passou a cair.

Decidida na quarta (29) pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), a alta dos juros básicos para 11,25% ao ano ajudou a derrubar o dólar porque amplia a diferença das taxas brasileiras em relação aos Estados Unidos e torna o Brasil mais atrativo para os aplicadores internacionais. O dia também foi de ganhos na Bolsa de Valores. O Ibovespa, índice da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou a sessão com alta de 2,52%. Com o resultado de ontem, a Bolsa acumula alta de 1,61% no ano.

Números
2,45% foi quanto caiu o dólar comercial na sessão de ontem, fechando em R$ 2,408.
1,64% é a queda acumulada no mês. Se considerado o acumulado do ano, há alta da moeda em 2,14%.

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