Os professores fantasmas fazem falta nas salas de aula da rede pública estadual. De acordo com a Seec, hoje há mais de mil professores temporários no Estado, que estão substituindo vagas efetivas. Ainda há cidades no interior, principalmente, no Alto Oeste, onde o governo não consegue completar o efetivo. Em alguns casos, professores estão trabalhando dobrado para cumprir a carga horária que deveria ser de outros profissionais.
Na própria capital, dos 40 temporários colocados na última convocação, 18 não compareceram. O prazo para a apresentação deles à Seec se encerra hoje. Novo processo terá que ser aberto pela Secretaria, para preenchimento das vagas.
#SAIBAMAIS#Outra questão é que há pelo menos outros 1,5 mil professores readaptados – tirados da sala de aula por motivos de saúde, comprovado através de atestado médico. “Há cidades no interior em que temos tantos professores nessa situação, trabalhando em outros setores da escola, que se mais um for readaptado terá que mudar de cidade”, destaca o coordenador das Direds, Eduardo Colin. A secretária Betânia Ramalho garante que haverá um levantamento minucioso, com a junta médica, sobre os casos. Ela acredita que nem todos eles são para afastamento das funções.
A Seec ainda tem outros 1,5 mil servidores cedidos a outros órgãos e secretarias estaduais. Mas, na maioria dos casos, trabalhando em contrapartidas de projetos educacionais.
A titular da pasta diz que os sistemas de controle foram criados para acompanhar os profissionais, premiar os dedicados e punir os que não cumprem com suas atividades. “Não é porque está no serviço público que tem que ser assim. Haverá punição”, conclui, sobre os ‘fantamas’.
