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EIT terá menos de um ano para construção

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O diretor regional da EIT Engenharia, Dorian Carlos, se reunirá nos próximos dias com o diretor-presidente do DER para definir os próximos passos da construtora, que terá menos de um ano para concluir os acessos – a tempo do início da operação do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, previsto para abril de 2014.

De acordo com Dorian Carlos, depois de assinado o contrato, a empresa levará cerca de oito dias para mobilizar trabalhadores e máquinas e começar a instalar o canteiro de obras. Segundo ele, é possível iniciar a obra em julho e concluir dentro do prazo estabelecido pelo governo do estado. “No que depender da EIT, dá para iniciar em julho. É preciso apenas definir os detalhes com o DER, que vai dizer como quer que a gente faça”.

O governo do estado ainda precisará comunicar a mudança de construtoras à Caixa Econômica Federal, fonte do financiamento da obra, e enviar a documentação da EIT para o banco. A mudança no contrato, firmado diretamente com o governo do estado, não implicará em atraso, segundo a superintendência da Caixa no RN.

Em visita ao aeroporto de São Gonçalo do Amarante esta semana, o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, chegou a afirmar que a obra corria o risco de não ficar pronta a tempo do início da operação do novo aeroporto, caso não fosse iniciada em julho.

Memória

Reportagem publicada pela TRIBUNA DO NORTE em 28 de abril de 2013 mostrou que os projetos executivos dos acessos já aprovados pelo DER não contemplam a duplicação da RN-160, única via direta de acesso ao São Gonçalo do Amarante – onde está sendo erguido o novo aeroporto do estado – a partir de Natal. Excluídos os trechos da BR-406, BR-304 e BR-101 – cerca de 10 km das rodoviais estão incluídos nos projetos – as demais vias para chegar e sair do novo aeroporto serão pistas simples e, inicialmente, sem iluminação ao longo de quase 24 km. Segundo explicou o diretor-presidente do DER, Demétrio Torres, na época, “a burocracia interminável” emperrou os processos e adiou o início das intervenções. A entrevista foi concedida por Demétrio antes da construtora Queiroz Galvão comunicar ao governo do estado da possibilidade de desistir da obra.

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