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Eleitor está na expectativa

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As campanhas eleitorais já chegaram às ruas, mas ainda não  “ganharam” os eleitores. Enquanto uns já tem convicções e nomes definidos, outros ainda esperam o início da propaganda eleitoral em rádio e televisão, a partir do dia 19 de agosto, para conhecer candidatos e propostas dos que postulam uma vaga nas eleições gerais deste ano.   Em comum, alguns eleitores ouvidos nas ruas de Natal, pela TRIBUNA DO NORTE, revelam um certo ceticismo quando o assunto é política e guardam a expectativa de que o pleito traga mudanças.

Para a microempresária Socorro Sena, de 49 anos, a população está mais consciente e atuante e isso deverá se refletir na campanha deste. “Eleitores e candidatos têm se mostrado mais qualificados, esperamos uma renovação de 20% no legislativo que ainda é baixo, mas é um começo”, afirmou.

O cozinheiro Marconi Antônio dos Santos, de 45 anos, ainda está analisando quem receberá sua “confiança” no pleito de 5 de outubro. O critério, diz ele, é ter “ficha limpa” e apresentar as melhores propostas sobretudo na área de educação. “Educação faz reduzir até a violência”, observa.

Para isso, ele usa a internet, acompanha o noticiário e – diferente de boa parte dos eleitores – costuma assistir o programa eleitoral gratuito na televisão. “A cada eleição, a gente renova a  esperança de que os serviços melhorem e a vida da gente melhore. Só conseguimos isso se votamos consciente, anular (o voto) não resolve”, disse o morador de Mãe Luiza.  

Descrente e defendendo a volta dos militares ao poder, o aposentado Augusto Moura, de 71 anos, diz que irá anular o voto, caso nenhum projeto de governo apresente soluções consistentes para a insegurança pública. “Não tenho candidato, porque os que estão aí são mais do mesmo, gente que diz e não faz. E quando faz é visando o bolso deles”, afirma o aposentado.

FACULTATIVO
Já estudante do ensino médio Lara Maria de Moura, de 17 anos,  tem todos os quatro votos (deputado estadual, federal, senador, governador e presidente) definidos e faz questão de de ir às urnas pela primeira vez este ano – embora seja facultativo. A escolha que, segundo ela, deve se manter inalterada até outubro e se baseia na trajetória política dos escolhidos e dos projetos de gestão apresentados. “Eu sempre me interessei por política e pesquiso, vejo o que cada um está propondo”, disse.

Assim como Lara, a avó dela, a professora aposentada Marlene Moura, de 59 anos, também já definiu a lista de candidatos e não irá mudar. “Os candidatos devem eleger como prioridade a educação, a via para o desenvolvimento social e para reduzir a criminalidade, inclusive para o cidadão saber valorizar política, a democracia e a importância das eleições”, afirma a educadora.

Soluções para amenizar os prejuízos causados pela seca é fator que irá determinar o voto para o morador de Lagoa Nova, cidade distante 180 quilômetros de Natal, José Francisco Filho, de  49 anos. “A questão é água, é trazer essa água para nós que sofremos no sertão. Isso que os governantes devem fazer”, disse.

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