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Em Curitiba, potiguar adere ao Catarse

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Enquanto o setor de audiovisual potiguar conta hoje com um prêmio para ajudar os realizadores a tirar seus roteiros do papel, o cineasta natalense Aristeu Araújo, que deixou Natal pra trás em 2003 para estudar Cinema no Rio de Janeiro, tenta viabilizar seu novo projeto – o curta de ficção “Com todo amor de que disponho” – por meio de financiamento coletivo.

Morando há cinco anos em Curitiba, Aristeu precisou recorrer ao site Catarse porque, segundo ele, o estado do Paraná vive uma crise em sua gestão cultural. “Já são dois anos sem qualquer edital na área de cinema”, diz.

#SAIBAMAIS#A campanha no site de financiamento coletivo termina no dia 27 de julho e o valor total pedido é de R$7 mil. Até ontem (13/06), o projeto já havia conseguido 80 apoiadores e mais de R$4.600. “O modelo do Catarse é muito interessante. Estou recebendo financiamento de pessoas do país todo que não me conhecem, mas contribuem pelo simples fato de ter ligação com cinema”, comemora o cineasta.

“Com todo amor de que disponho” é o sexto curta de Aristeu. Trata-se de um filme de estrada, um road movie, que será rodado entre Curitiba e Foz do Iguaçu, provavelmente em agosto. “Na história, acompanhamos Luís, um cara de quem sabemos muito pouco. No caminho, ele encontra uma carta endereçada a Foz do Iguaçu. Nessa carta há um mistério”, diz a sinopse.

“É um filme um pouco hermético, sobre um cara em movimento, em busca de algo”, completa Aristeu, que lançou a campanha no Catarse para cobrir custos principais da produção, como deslocamento da equipe, alimentação e aluguel de alguns equipamentos.

Diretor, roteirista e montador, Aristeu Araújo já teve participação em mais de 40 filmes. Entre os curtas que dirigiu, destaca-se “Naquela noite ele sonhou com um mar azul”, exibido em importantes festivais no Brasil e no exterior, como o Festival de Brasília e o Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano, realizado em Havana.

Outro importante é “Por que Corro?”, vencedor dos prêmios de melhor filme em tomada única e melhor Montagem no 7º Festival Internacional de Cinema de Super 8 de Curitiba, e também do prêmio de Melhor Filme Experimental no 4º Festival Internacional de Cinema Independente Kino-olho.

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