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Entidades cobram ações para conter violência no RN

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A governadora Rosalba Ciarlini garantiu aos integrantes do movimento “Basta de Violência no RN”, formado por 30 entidades sociais, empresariais e religiosas, que parte das nove reivindicações  constantes em documento entregue na manhã desta quarta-feira, 9, será atendida. Ao receber a comissão, Rosalba afirmou que não pode atender todas as reivindicações de imediato, mas que o governo trabalha para reforçar o policiamento nas ruas; convocar agentes penitenciários e policiais militares aprovados em concurso; e abrir concurso público para o Corpo de Bombeiros.
Em frente à Governadoria, movimento cravou 468 cruzes brancas
Rosalba não estabeleceu prazos para atender às reivindicações. A pauta de reivindicações também foi entregue ao secretário de secretário de Segurança Pública e Defesa Social, general Eliéser Monteiro. O objetivo é que seja desenvolvido um diálogo entre as entidades e o Executivo para que os resultados com relação à redução da violência possam acontecer de maneira efetiva. General Monteiro se comprometeu a participar do Fórum criado pelo movimento “Basta de violência”.

Ontem, durante o protesto “Basta de violência no RN”, no Centro Administrativo do Estado, 468 cruzes brancas foram posicionadas em frente à Governadoria, simbolizando o número de homicídios já ocorridos no  Rio Grande do Norte em 2014. O “Basta de violência no RN“ ganhou adesão de outros movimentos como o dos policiais militares que estão acampados em frente ao prédio da Governadoria, cobrando projeto do Plano de Carreira dos praças.

Para o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seção RN, Sérgio Freire, a falta de políticas públicas em relação à segurança e o momento de violência são os principais motivos para a participação da entidade no movimento. “O que a gente espera é que a sociedade acorde e que a gente possa a partir de agora criar um fórum permanente para acompanhar os projetos, opinar pela melhoria da segurança para, acima de tudo,estagnar esse crescimento de crimes, desde o mais simples ao mais complexo”, argumentou.

O presidente do Conselho Estadual de Direitos Humanos,  Marcos Dionísio Caldas, afirmou que o movimento quer  fazer um monitoramento cotidiano das ações de segurança. “É chegado o momento de a sociedade civil chamar o Governo do Estado e dizer o que está faltando”, esclareceu Marcos Dionísio.

Reivindicações
– Convocação dos 229 delegados, escrivães e agentes já formados da Polícia Civil formados desde dezembro de 2010
– Criação da divisão de homicídios da Polícia Civil
– Convocação de 82 agentes penitenciários que foram aprovados em concurso e que pode ser feita até 1º de maio
– Convocação de policiais militares já aprovados em concurso;
– Abertura de concurso para o Corpo de Bombeiros
– Reestruturação da Fundac e do Itep;
– Fortalecimento da Defensoria Pública;
– Resolução das pendências dentro da Matriz de responsabilidade do Brasil Mais Seguro
– Constituir o Sistema Estadual de Proteção aos Direitos Humanos

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