Yuno Silva
Repórter
O nome da escola de samba campeã do Carnaval 2017 será conhecida na tarde desta quinta (2), após apuração das notas dos doze jurados que acompanharam os desfiles no pólo Ribeira do Carnaval Multicultural de Natal. Integrantes das escolas de samba e das tribos de índios, dos grupos “A” e “B”, poderão acompanhar a divulgação das notas a partir das 15h no auditório do Museu de Cultura Popular Djalma Maranhão, localizado na Praça Augusto Severo, Ribeira. Os desfiles das escolas tiveram doze itens avaliados, entre eles samba enredo, bateria, harmonia, conjunto, evolução, fantasias, alegorias e duração do desfile.
#SAIBAMAIS#As escolas premiadas no Grupo “A”, em 1º, 2º e 3º lugar, irão receber respectivamente R$ 9 mil, R$ 5 mil e R$ 3 mil – as do Grupo “B” receberão R$ 6 mil, R$ 4 mil, e R$ 2 mil de acordo com a classificação. Já as Tribos de Índios do Grupo “A” recebem prêmios de R$ 5 mil, R$ 3 mil, e R$ 2 mil; e as tribos da chave “B” disputam prêmios de R$ 3 mil, R$ 2 mil e R$ 1 mil.
Na avenida, desfilaram as escolas “Acadêmicos do Morro”, “Asas de Ouro”, “Malandros do Samba”, “Imperatriz Alecrinense”, “Confiança no Samba”, “Balanço do Morro”, “Portela do Vale”, “Unidos de Santa Cruz”, “Grande Rio do Norte”, “Império do Vale” e “Águia Dourada”. As tribos de índios “Satere Mawe”, “Mobralino Mapabú” e “Índios Tapuias” também desfilaram.
Dácio Galvão, secretário Municipal de Cultura, avalia como positivo o resultado do Carnaval 2017: “A aposta que fizemos na diversidade de ritmos desde o início (em 2005/2006), quando retomamos a festa em Natal com o conceito de Carnaval Multicultural, foi acertada. Mantemos um bom equilíbrio na programação, que contemplou samba, frevo, axé, pop e rock, e acredito que a Prefeitura atendeu a uma demanda da sociedade”, ressaltou o gestor, que acumula o cargo de presidente da Fundação Cultura Capitania das Artes – Funcarte.
Dácio destacou o perfil “sem cordas” da folia natalense, e adianta que os planos para 2018 incluem criação de um pólo carnavalesco no bairro de Cidade da Esperança, na zona Oeste da capital. “No próximo ano vamos reforçar os blocos tradicionais da Redinha, e deveremos renovar a experiência da Virada Carnavalesca em Ponta Negra”.
A criação de corredores culturais, com participação de grupos de cultura popular, é outra proposta a ser avaliada para o próximo ano. Este ano, de acordo com Dácio Galvão, os artistas potiguares foram responsáveis por mais de 97% da programação – a grande maioria selecionada por chamadas públicas.
“O carnaval cresce a cada ano em Natal e, pelo ‘olhômetro’, noto um aumento no número de pessoas aproveitando a festa nos diversos pólos. Nossa expectativa é que o Carnaval 2017 tenha atraído mais de 600 mil pessoas, entre moradores e visitantes – ano passado foram 400 mil pessoas”, informou. Galvão está na expectativa dos números oficiais levantados pela Federação do Comércio de Bens Serviços e Turismo (Fecomércio-RN), que, à exemplo de anos anteriores, fez pesquisas para averiguar o índice de satisfação do público, de ocupação da rede hoteleira, o movimento do comércio e o volume de impostos gerados. A assessoria de imprensa da Fecomércio-RN adiantou que o resultado da pesquisa será divulgado em 20 dias.
