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Escolas estaduais enfrentam a falta de professores

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Pelo menos na Escola Rômulo Wanderley, na zona Norte de Natal, as aulas continuam. “Vamos trabalhar para ver se o reajuste que foi anunciado (8,32%) vai ser cumprido. Já  está faltando professor, então estamos nos desdobrando”, afirmou o professor Isaque Negreiros. A unidade, que atende 530 crianças entre o 1º e o 9º ano, enfrenta a falta de profissionais. A diretora, a vice-diretora e os coordenadores financeiro e pedagógico estão dando aulas aos alunos do 6º e 7º ano. Faltam professores para lecionar Matemática, História, Inglês, Português e Educação Física.

#SAIBAMAIS#Segundo a diretora da escola, Fátima Andrade, o problema foi causado pela mudança na estrutura curricular. “O professor que dava três aulas de geografia em uma turma agora só tem que dar duas aqui. Então ele vai procurar uma escola em que todo o horário dele seja cumprido lá. Ou vai ter que dar aula aqui e procurar outra escola pra concluir as horas dele”, explica.

“Muitas vezes o professor quer adequar os horários à situação deles, porque muitos trabalham em escolas privadas e os horários não batem. Está pensando no pessoal, enquanto a secretaria está no coletivo”, disse a chefe do gabinete da Seec, Yraguacy Araújo.

Segundo Eduardo Colin, coordenador das Diretorias Regionais de Educação [Direds], as situações apontadas pelos diretores são causadas por problemas de operacionalização da própria escola. Ainda de acordo com o coordenador, os casos serão trabalhados pela secretaria junto às instituições. O Sinte-RN fará acampamento em frente à Assembleia Legislativa a partir das 9h do próximo dia 7. O primeiro ato público será a partir das 16h de amanhã (30) em frente à rodoviária, na Cidade da Esperança.

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