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Escolas levam milhares à Ribeira

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A avenida Tavares de Lira, na Ribeira, se transformou em um imenso palco para o desfile das tribos de índios e escolas de samba entre a noite do sábado (14) e a segunda-feira (16). No último dia, o desfile das agremiações de samba em Natal levou uma multidão barulhenta à Ribeira. Milhares de pessoas se aglomeraram nas calçadas da avenida Duque de Caxias, na noite da segunda-feira (16) para ver e torcer por suas favoritas.
Grupo B: escola “Pilares de Uruaçu” falou sobre Ruy Pereira
O desfile começou por volta das 20h e teve um público bem participativo, incentivando com gritos e cantado os sambas-enredos das escolas. Empurrada por uma torcida numerosa e barulhenta, a agremiação Malandros do Samba, terceira a desfilar, foi um dos destaques da última noite de desfile. Com a finalidade de incentivar a leitura, a escola levou para a avenida o tema Alice no País das Maravilhas – com a caracterização claramente inspirada no filme de 2010, dirigido por Tim Burton. A bateria da Malandros do Samba foi um show à parte, sempre voluntariosa desde o tempo do Mestre Fumachu e Chico Trunfa, muito considerado na  agremiação da rua Soldado Luiz Gonzaga. “Alice no País Das Maravilhas do Carnaval”, de autoria de Evilásio e Erí, e defendido pelo próprio  Erí, Evilásio, Bruno, Jean e Lenísio, fez a animação principalmente da criançada, pelas personagens exibidas no país encantado.

Desfilaram ainda as escolas Asas de Ouro, Império do Vale, Imperatriz Alecrinense, Ferro e Aço e Balanço do Morro.  A Imperatriz Alecrinense buscou o título com o enredo “100 anos de Alecrim”, traçando um perfil de um dos bairros mais populares de Natal, onde se destaca a tradicional feira, o comércio que ainda não se rendeu  à era dos Shoppings e o time Alecrim, que já fez história no campeonato da cidade, inclusive tendo o privilégio de ter Mané Garricha vestindo sua camisa num amistoso, mesmo em fim de carreira, a emoção foi grande.

A Balanço do Morro encerrou o desfile às 3h30 da madrugada de terça-feira (17), colocando um ponto final no desfile das escolas de samba 2015, na passarela da avenida Duque de Caxias, Ribeira. A agremiação verde-e-rosa, do saudoso Mestre Lucarino, reviveu as inesquecíveis performances dos tempos dos desfiles das avenidas Prudente Morais e Presidente Bandeira, onde a explosão da bateria impulsionava os componentes com a coreografia do seu samba-enredo. Fundada em 1966, a Balanço do Morro defendeu na avenida o samba-enredo “Vou sambar de pé no chão, no centenário de Djalma Maranhão”, de autoria de Debinha e Gerson. Ao longo da passarela o que se viu foi uma amostra do que foi a administração  do ex-prefeito Djalma, com retalhos da campanha “De pé no chão também se aprende a ler”, onde se sobressaía Dona Nair, que se apresentou como a “terceira professorinha da campanha”, rodeada de livros daquela época e de ex-alunos.

Grupo “B”
 Já as Escolas de Samba do Grupo B desfilaram no sábado (14) e no domingo (15). A primeira a pisar na avenida, no sábado, foi a “Unidos de Santa Cruz”, de Macaíba. Com o enredo “Bahia, terra de negros e xangô”, a “Unidos de Santa Cruz” levou para a avenida aproximadamente 200 integrantes que mostraram samba no pé e muita animação. Depois desfilaram as outras escolas desse grupo – a Águia Dourada e Confiança no Samba.

No domingo, a Escola de Samba Pilares de Uruaçu, do Grupo “B” trouxe para a avenida samba enredo com o tema “Ruy Pereira dos Santos, ele vive ele viverá”. O desfile da Pilares, o penúltimo da noite deste domingo (15), abriu alas para participação das escolas em uma noite dominada pelas Tribos de Índios.

O último desfile desta segunda noite foi da Escola de Samba Grande Rio do Norte. A comissão julgadora pontua onze quesitos da evolução das escolas de samba, são eles bateria, harmonia, samba-enredo, enredo, evolução, fantasias, conjunto, mestre-sala e porta-bandeira, alegorias, adereços e comissão de frente.

Tribos de Índios
No domingo (15) as tribos Potiguares, Tapuyas, Tupi Guarany de São Gonçalo do Amarante, Guaracys de Mãe Luíza e Tabajara. A Tribo Guaracy, a quarta a entrar na Av. Duque de Caxias, explorou com batuques e pinturas de guerra o tema “A invasão dos portugueses nas terras indígenas brasileiras”. A comissão julgadora avalia a desenvolturas das tribos em nove categorias: ritual, fantasias, pajé, cacique, feiticeiro, caçador, alegorias, originalidade e enredo.

“Gosto mais das Tribos de Índios, na hora que os índios ficam pulando”, disse o estudante Adyson, de 8 anos. “das bricadeiras dos índios”, completou o amigo Adypablo, 12. Eles estavam acompanhados do amigo Francisco de 6 anos, e contaram que ano passado vieram sõ no dia das Escolas de Samba. “Também gosto das escolas, mas é que essa é a primeira vez que vimos as tribos”, explicou Adypablo, que mora no bairro das Quintas e veio com a família prestigiar o Carnaval na Ribeira.

Pirangi: Animação e irreverência marcam as ‘Virgens’
De Carmen Miranda à Gabriela Cravo e Canela; Globeleza à coelhinha da Playboy. Vinte homens travestidos de mulheres disputaram, na última segunda-feira (16), o posto de rainha do tradicional Bloco das Virgens, em Pirangi. Mais de mil pessoas participam anualmente do bloco que, este ano, não seguiu cortejo pela avenida. Eleita rainha das ‘virgens’, a curraisnovense Gabriela Cravo e Canela já participava do bloco há quatro anos.

Macau: Mela Mela com chuva e blecaute elétrico
A falta de energia que ocorreu em Macau na segunda-feira de carnaval (16) não desanimou os foliões que acompanhavam o percurso do mela-mela.
O motivo do beclaute foi a colisão de um veículo com um poste de iluminação pública na entrada da praia de Camapum por volta das 18h. A chuva foi uma atração a mais durante o arrastão comandado pelo cantor baiano Léo Santana, levando mais de 100 mil pessoas pelas ruas da cidade.

Caicó: Forró anima foliões no carnaval de rua
A mistura de ritmos animou os foliões, do Carnaval de Caicó, nos quatro dias de carnaval, ao som da banda Aviões do Forró, Wesley Safadão & Garota Safada, do sertanejo de Henrique e Juliano, além de Solteirões do Forró, Forró da Pegação, Gabriel Diniz e Forró Pegado.  Nas ruas o tradicional ‘Bloco do Magão’ fez a festa, arrastando pessoas de todas as idades, que decidiram curtir o carnaval no seridó do Rio Grande do Norte .

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