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Estado tem desafios para atrair investimentos

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O plano de investimento da Acciona foi detalhado no 2º Fórum Estadual de Energia do RN, realizado até hoje na Federação das Indústrias do estado (Fiern). O Rio Grande do Norte precisa superar uma série de obstáculos, se quiser atrair mais fábricas, segundo Jean-Paul Prates, diretor do Cerne. “É preciso antes de tudo melhorar o ambiente de negócios. E isso se faz dando segurança aos empresários, tanto do ponto de vista operacional, quanto regulatório e jurídico”.

O estado também precisa, diz dele, investir em infraestrutura, construindo um novo porto e integrando o modal ferroviário à Transnordestina, que corta o Nordeste, mas não passa pelo RN.

Com relação ao escoamento da energia, um novo linhão, segundo o coordenador de Energia do estado, José Mário Gurgel, será licitado pelo governo federal no início de 2014, solucionando os problemas do RN  Estima-se que o estado tem ao menos 11 parques eólicos prontos, que não podem escoar energia por falta das linhas de transmissão.

A Chesf, responsável por instalar três dessas linhas, confirmou ontem que descumprirá mais uma vez os prazos para conexão dos parques. A linha que deveria ter ficado pronta em julho deste ano – a Extremoz/João Câmara -, será concluída em novembro, e a que deveria ficar pronta neste mês, será instalada até maio de 2014. O atraso segundo Glauber Vasconcelos, um dos gestores de linhas de transmissão da Chesf, se deve, em grande parte, a problemas fundiários. As linhas estão atrasadas em mais de um ano.

O RN tem um potencial eólico estimado em pelo menos 15 gigawatts. “Desse total, apenas 4 GW está sendo aproveitado, considerando os parques já contratados, o que significa que o RN não está aproveitando nem 1/3 do seu potencial”, diz Jean-Paul Prates. José Mário observa que há também oportunidades com relação a geração de energia solar e biomassa. O governo já está trabalhando na elaboração de dois atlas, que mapearão e medirão o potencial do Rio Grande do Norte.

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