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Este ano, RN já soma 25 caixas explodidos

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De janeiro a outubro deste ano, os assaltos a caixas eletrônicos já somam 46 em todo o Rio Grande do Norte, dos quais 25 destes foram por uso de explosivos – uma média de 2,7 casos por mês. Os dados são da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesed)), sendo o último caso  computado na noite do sábado (3), com a explosão do terminal instalado na reitoria da UFRN. Deste total, 19 ocorrências foram registradas contra terminais  do Bradesco, cinco do Banco do Brasil e um do Caixa 24 Horas. Natal e Monte Alegre estão empatadas com dois casos registrados em cada cidade.

O número é considerado elevado, na avaliação do coordenador de Informações Estatísticas e Análises Criminais da Sesed, Ivênio Hermes, e pode estar relacionado a uma questão de jurisprudência da segurança das instituições financeiras. “Os bandidos sabem que, no caso dos bancos federais, caberá a Polícia Federal investigar, mas até que esta seja acionada, eles já tem fugido. Diferente das agências que cabem à Polícia Civil investigar, em âmbito federal as ações tendem a ser mais violentas com maior monta roubada”, afirma o coordenador.

#SAIBAMAIS#Além disso, segundo  Hermes, o baixo efetivo de policiais e o direcionamento para o combate com ações em  segmento  específicos – tráfico e homicídios – podem influenciar na   “migração” dos crimes.

 Em 2014, segundo o setor de estatísticas da Sesed, 17 terminais foram explodidos, sendo 10 em Natal, 2 em Mossoró, 2 em Parnamirim e as cidades de Monte Alegre, São José de Campestre e São Miguel do Gostoso registraram um caso cada, segundo dados da Sesed.

Os números, entretanto, divergem de matéria publicada pela TRIBUNA DO NORTE, em 5 de dezembro do ano passado, que dá conta de 36 o número total de caixas eletrônicos explodidos no Estado, dos quais 19 até o início de abril.

A diferença, explica o coordenador de Informações Estatísticas e Análises Criminais da Sesed, Ivênio Hermes, se deve ao Banco de Dados de 2014 e anos anteriores está desatualizado. Segundo ele, não havia relatórios sobre as ocorrências registradas nas diversas áreas de atuação da segurança pública do Estado.

 “Não encontramos os dados da gestão anterior e estamos fazendo um trabalho de elaborar, a partir dos dados de 2015, um banco de estatística com maior detalhamento do conteúdo”, afirma Ivenio Hermes.

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