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Estudante potiguar foi vítima de dupla presa por crimes cibernéticos

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A estudante de direito Rhanna Diógenes, 19 anos, que teve o braço quebrado em uma boate em outubro do ano passado, foi uma das vítimas da dupla presa pela Polícia Federal em Curitiba (PR) nesta quinta-feira (22).  A informação é da Polícia Federal do Rio Grande do Norte. Eles estavam sendo investigados pela PF do Estado por atentarem contra a honra da universitária.

Segundo a PF/RN, os homens presos denegriram a imagem da estudante na internet, através de um endereço eletrônico de conteúdo baseado em “frentes racistas, homofóbicas, preconceituosas e incitadoras de bárbaros crimes”. Além disso, eles são acusados de pregarem a violência contra negros, homossexuais, mulheres, nordestinos, nortistas e judeus, além incentivar o abuso sexual contra menores.

Após ter a imagem denegrida pela dupla, Rhanna protocolou um pedido de providências na superintendência da PF em Natal, o que motivou a instauração de inquérito a investigação pelo Grupo de Repressão a Crimes Cibernéticos no RN. Com as diligências, constatou-se que havia outra investigação em andamento por parte do Órgão Central em Brasília.
#SAIBAMAIS#
Diante disso, todo o material investigativo obtido em Natal foi remetido para o Grupo de Combate aos Crimes de Ódio e Pornografia Infantil na Internet, da Polícia Federal no Distrito Federal, somando-se às demais provas até então levantadas e, evitando-se eventual duplicidade de investigações.

Segundo a PF, os dois presos vão responder por crimes de incitação e indução à discriminação ou preconceito de raça, por meio de recursos de comunicação social (Lei 7.716/89); de incitação à prática de crime (Artigo 286 do Código Penal) e de publicação de fotografia com cena pornográfica envolvendo criança ou adolescente (Lei 8.069/90, Estatuto da Criança e do Adolescente, ECA).

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