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Estudantes pedem mais agilidade no processo da Impacto

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Um grupo de 40 estudantes universitários e sindicalistas fizeram um mini ato público em frente à sede do Tribunal de Justiça, chamando a atenção da população contra a morosidade no julgamento dos 22 réus  envolvidos na “Operação Impacto”, deflagrada em 2007 para apurar denúncias de pagamento de propina a vereadores por ocasião da votação do Plano Diretor de Natal.
Protesto ocorreu em frente à sede do TJ. Estudantes querem julgamento de réus da Operação Impacto
O estudante de Direito Tiago Aguiar manifestou que a preocupação dos estudantes, entre os quais alunos do curso de Gestão de Políticas Públicas e do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte “é quanto a prescrição” do processo criminal que está há cinco anos em tramitação na 4ª Vara Criminal de Natal e já se encontra aguardando o pronunciamento do  juiz Raimundo Carlyle de Oliveira Costa.

O professor e sociólogo Genildo Mateus já participa desse movimento, tendo inclusive feito um cordel sobre a “Operação Impacto”, com a impressão de mil exemplares distribuídos, inicialmente, gratuitamente à população: “Foi a maneira mais fácil que achei que o povo teria para entender o caso”.

Os estudantes iniciaram concentração às 15 horas na praça André de Albuquerque. Às 16 horas seguiram para fazer panfletagem na avenida Rio Branco, mas pararam no meio do caminho, em frente ao TJ, porque um guarda achou de parar e mandar baixar o som de um carrinho de vendedor pirata de Cds, que havia recebido uma “gorjeta” do grupo para tocar música e chamar atenção do público para o movimento.

Lenilton Lima disse que, então, os estudantes resolveram parar na praça 7 de Setembro e colocaram faixas de protestos nas grades no entorno do prédio do TJ. Tiago Aguiar ainda disse que a manifestação era uma forma, ainda, de pedir mais celeridade à Justiça na questão dos julgamentos de processos de corrupção envolvendo políticos e para protestar contra as pressões da Magistratura para tentar  diminuir as atribuições do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e ainda apoiar a ministra Eliane Calmon na campanha de investigação dentro do Judiciário.

Na tarde de amanhã, os estudantes farão uma plenária no Instituto Federação de Educação Tecnológica (IFRN) da avenida Rio Branco, na chamada Ladeira do Baldo, para definir como serão feitas e onde serão realizadas as próximas manifestações, inclusive para encontrar uma maneira de ampliar a adesão de movimentos sociais, sindicatos e outras instituições aos atos públicos.

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