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Ética, uma santa atitude

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Nome: Claudio Fernando Ramos
E-mail: [email protected]

Uma digressão sobre o povo brasileiro e suas superstições

Por: Claudio Fernando Ramos 23/04/2012 Natal-RN

A nossa miséria reside no fato de que aqueles que criaram e nos ensinaram a crer em santos, não tinham caráter suficiente para nos ensinar os princípios fundamentais de uma vida pautada pela ação moral e ética. Jesus uma vez disse: “Os escribas e fariseus se assentaram na cadeira de Moisés, portanto, façais tudo o que ele vos disserem, mas não os imiteis, porque eles dizem mas não fazem.”. Se tivéssemos aprendido essa importante lição, a de sermos morais e éticos o tempo todo, certamente não necessitaríamos de intermediários para falar com o Divino, pouco importando se esse mediador fosse desse planeta, ou de outro satélite. De uma forma ou de outra, sua atuação, mostrar-se-ia nula. O certo é que, procedendo moral e eticamente, não precisamos contar com a ilusória ajuda de seu ninguém, pois que, o tempo todo, estaremos muito próximos de Deus.Crer tu isto?

Todos os santos adorados, andaram na terra com as mesmas limitações da maioria dos mortais, exatamente por que eram mortais; vede o caso do último papa, que a propósito, depois de morto querem rapidamente transformá-lo em um outro santo (estive próximo dele em uma de suas ida ao Rio de Janeiro, mas não tive a chance de perguntar o que ele achava dessa possibilidade). Se eles fizeram, em função da fé e da atitude, alguma coisa significativa enquanto viveram, por que não fazemos o mesmo? Tenha fé em Deus e depois dele, fé em você mesmo. Jorge era um soldado romano da região da Capadócia, morreu por defender o seu direito de crer em Jesus Cristo, é bem provável que seu alazão não fosse tão branco assim; e até onde se sabe, no território que hoje é a atual Turquia, não havia, nem nunca houve dragões. E, para concluir, quando o homem foi à lua (no início da segunda metade do século passado), não se ouviu dizer que esse fosse um satélite habitável. Gosto das superstições folclóricas de nosso país, motivadas pelo singular sincretismo religioso dessa gente brasileira: o tupã dos índios, os orixás dos negros e o Jesus e a Maria dos brancos. Mas não posso deixar de buscar o bom senso. E o senso deveria ser esse (ao menos para os cristãos): “Amarás ao teu Deus com toda a sua alma, de todo o seu coração, e amarás ao seu próximo como a ti mesmo. Disso resulta toda a lei e os profetas.” Se isso parece mui elevado ou extremamente fantasioso para você, não tem problema, fique com a atitude intermediária, a ética. Pode até ser que ela não seja a porta para o céu, mas, ao menos enquanto estivermos vivos, nos manterá longe do fétido cubículo denominado: inferno humano. Cacau :¬)

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