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Fábricas dão férias coletivas

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As fábricas de carros do Brasil estão dando férias coletivas e retomaram planos de demissão voluntária devido à queda nas vendas e exportações, além de estoques altos. O que tem de veículos prontos é suficiente para abastecer o mercado por 48 dias. O ideal para estoque é de 30 dias.

No 1º- trimestre de 2013, foram emplacados 830.474 veículos no Brasil. No primeiro trimestre deste ano foram 812.754, um recuo de 2%.

As exportações caíram bem mais: quase 32,7% em um ano. De cada 10 carros exportados, 8 vão para a Argentina. Mas o Brasil está sem acordo comercial com o país vizinho: ele só deve voltar a vigorar no mês que vem.

A consequência é que as fábricas reduziram a produção. Por isso, a indústria decidiu dar licenças remuneradas, férias coletivas e oferecer planos de demissão voluntária, o chamado PDV.

“Os anúncios que estão sendo feitos são de mecanismos que busquem manter o emprego”, diz Luiz Moan, presidente da Anfavea. É importante ressaltar, que Programas de Demissões Voluntárias são  especialmente dirigidos para os aposentados ou funcionários em fase de pré-aposentadoria. A quantidade de vagas nas fábricas depende das vendas nas concessionárias. E algumas delas estão com pouco movimento. O dólar valorizado e reajustes do preço do aço encareceram as peças. Além disso, as fábricas de carros foram obrigadas, desde janeiro, a instalar airbag e freios ABS nos veículos novos, e isso tem um custo.

A criação de emprego é a mais fraca dos últimos dez anos. A confiança das famílias está abaixo da média histórica, o crédito está sendo retomado de maneira muito lenta ainda. Esse conjunto de fatores faz com que as famílias olhem para os seus orçamentos, o preço dos carros, e decidam adiar a compra.

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