Durante as chuvas do dia 14 de junho, que aumentaram a cratera iniciada no dia anterior entre Mãe Luíza e Areia Preta, a estudante Zoneide Martins deixou sua casa nº 897C, na rua Guanabara. Na mesma área, outras três casas também foram desocupadas pela Defesa Civil, mas não foram interditadas. Porém, a suspensão de água e energia elétrica impossibilita o retorno das famílias às casas.
#SAIBAMAIS#Segundo Zoneide, peritos da Defesa Civil se recusaram a interditar o local afirmando que não corria risco. Sem laudo de interdição, os moradores não podem receber auxílio-moradia, mas têm de recorrer ao aluguel de uma casa no mesmo bairro, ampliando os gastos. “Para voltar a ter água, a gente já sabe que só quando ajeitarem a Guanabara, e a gente volta mesmo assim. Mas sem luz não dá pra ficar”.
De acordo com o secretário municipal de Segurança Pública e Defesa Social, Paulo César Ferreira, não foi solicitada a interrupção de energia elétrica para a área. Com as reclamações de moradores, foram mandados dois ofícios à Cosern neste mês para a retomada da energia onde está suspensa. Por ter atingido tubulação de água, o fornecimento foi suspenso até que seja feito reparo na Guanabara. Enquanto isso o abastecimento da parte afetada é feito por carros-pipa.
De acordo com a assessoria de imprensa da Cosern, a prefeitura solicitou que a energia elétrica fosse religada na área interditada no dia 22 de julho e a previsão é que o serviço seja concluído na sexta-feira (1º).
