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‘Fantasmas’ infestam o Senado

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Não há controle, no Senado, sobre os “fantasmas” que integram quase todos os gabinetes graças a um artifício: grande parte dos senadores divide com várias pessoas o salário que deveria ser pago a apenas um assessor. Assim, seis pessoas dividem um salário de R$ 6 mil mensais, por exemplo. Senador dispõe também de R$ 80 mil para contratar até 20 “assistentes parlamentares”. E a verba indenizatória de R$ 15 mil paga custos e salários nos escritórios estaduais de cada senador.

Descontrole

Duas mulheres foram à polícia denunciar terem sido contratadas pelo gabinete do senador Efraim Morais (DEM-PB) sem que soubessem.

“O Brasil começa a mudar, vai deixar de ser o país da impunidade”

Senador Pedro Simon, após a aprovação por unanimidade do projeto Ficha Limpa

Ele ‘não sabia’

Em nota, Efraim Morais jura que a culpa é de uma advogada, Mônica Bicalho, que teria contratado as duas mulheres. Efraim demitiu as três.

MP investiga o Ministério do Esporte

O Ministério Público Federal instaurou um inquérito civil, o segundo nos últimos vinte dias, para investigar irregularidades na aplicação de R$ 1,25 milhão do Programa Funcionamento de Núcleos de Esporte Educacional do Ministério do Esporte e a transferência de R$ 832 mil para Pernambuco. O objetivo da ação é “proteger o patrimônio público e social”. Como é de praxe, o ministério se recusou a comentar o caso.

Boa nova

As notícias sobre “fantasmas” coincide com uma boa notícia: o Senado resolveu unificar a folha de pagamento. Em princípio, haverá economia.

Briga de bar

O tucano Arthur Virgílio (AM) bateu-boca com um jornalista, há dias, no restaurante Piantella. Chamado de “senador de merda” e “farsante”, ele ameaçou reagir no braço. O jornalista o desafiou a dirimir as diferenças “lá fora”. Esperou em vão: lutador de jiu-jitsu, Virgílio não apareceu.

Pacto de silêncio

Do ex-governador Irapuan Costa Jr, colunista do Jornal Opção, de Goiânia (GO), sobre a quebra de sigilo fiscal de generais: “Não fossem militares, a grita na imprensa seria enorme. Como são, e sempre têm a má vontade das redações, funciona um pacto de silêncio.”

Metendo a mão

Eram várias as folhas no Senado: cada “órgão vinculado” (gráfica, Prodasen etc) tinha a sua. Há suspeitas de acréscimos indevidos.

Arapongagem

A área de inteligência do governo do DF descobriu e até fotografou no hotel Metropolitan Mix um conhecido policial, envolvido num homicídio em Sobradinho (DF), fazendo bico ao seguir autoridades e adversários do ex-governador Joaquim Roriz, em pleno horário de trabalho.

Goianês

Nascido em Anicuns (GO), o senador Demóstenes Torres (DEM) deixou intrigado os colegas, durante a votação do Ficha Limpa, ao afirmar: “entrei muito, quando criança, no pau da goiaba”. Em Goiás, a expressão designa alguém descoberto fazendo coisa errada.

Habitual

O MP instaurou um inquérito no mês passado para investigar repasses milionários do ministério para ONGs “amigas” do programa 2º Tempo.

Mosca azul

O governador do DF, Rogério Rosso (PMDB), jura que não disputará a reeleição, até porque assinou um papel prometendo isso, mas recebeu de um publicitário, Haroldo Meira, uma proposta de campanha.

Esporte e prisões

A ação do MP investigava desvios de milhões do programa, que levaram a Polícia Civil do DF a prender cinco pessoas no início de abril.

Epa, somos espadas

A maioria (creia) heterossexual dos diplomatas ficou constrangida, ontem, quando uma passeata gay parou diante do prédio do Itamaraty, em Brasília, para agradecer a suposta “força” deles pela causa.

Mão da CGU

O MP baseou o novo inquérito civil em informações do Relatório de Fiscalização nº 869/2006 da Controladoria Geral da União.

Fora

A segurança da Câmara fez bem barrando índios, alguns de araque. De armas nas mãos, eles gritam que são inimputáveis. E emporcalham a Esplanada dos Ministérios há meses, sem que ninguém os incomode.

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