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Felipão chega querendo carinho do torcedor

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Luiz Felipe Scolari chegou ao Grêmio nesta quarta-feira, para sua terceira passagem no clube, querendo apagar o “resultado catastrófico” que teve pela seleção brasileira diante da Alemanha na semifinal da Copa do Mundo. Contratado no dia anterior, ele admitiu que aquela derrota por 7 a 1 do Brasil ainda o magoa muito. Por isso mesmo, escolheu voltar trabalhar logo, assumindo o comando gremista em busca de “carinho” e para tirar de vez o recente fracasso da sua mente.
Luiz Felipe Scolari foi ovacionado pelos torcedores do Grêmio
“Nada me faz mais feliz do que estar aqui”, garantiu o treinador, na sua apresentação oficial no Grêmio, quando revelou que não tinha como meta assumir um clube neste momento, apenas duas semanas depois de deixar a seleção. Queria um tempo para descansar. Mas mudou de ideia após o convite do presidente gremista Fábio Koff, com quem tem longa relação de amizade, para voltar ao seu time de coração. Agora, quer dar a volta por cima na carreira.

Antes, porém, ele resolveu dar resposta para quem o massacrou pelo trabalho realizado na seleção. “(Os 7 a 1) podem ter um reflexo dentro da minha imagem que algumas pessoas fizeram do resultado final da Copa. Mas na ideia geral do trabalho, não”, afirmou Felipão. “Infelizmente o que vai ficar marcado é o resultado catastrófico de 7 a 1. Apenas acredito que os números gerais não dizem ou dão oportunidade de alguns usarem essa derrota para manifestarem de forma muito pejorativa sobre o trabalho que fiz até hoje”, reforçou o técnico, antes de colocar um ponto final no assunto. “Não estou nem aí para discutir mais dados sobre isso, porque não vale a pena”, disse.

Como está em busca de “carinho”, Felipão não poderia ter escolhido lugar melhor para voltar a trabalhar. A recepção gremista ao treinador começou já no desembarque no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, quando cerca de 150 torcedores foram festejar a chegada dele aos gritos de “O campeão voltou”. Logo depois, na apresentação oficial, ganhou uma camiseta do Grêmio com o número 1 e um cachecol, além de ter sido bastante aplaudido pelos presentes.

Visivelmente à vontade, ele brincou bastante com Fábio Koff, que o elogiou muito depois de conseguir recontratá-lo após mais de um ano de tentativas. “Acabaram os presentes e o saco ficou vazio para colher auxílio para o pagamento do salário”, brincou o presidente do Grêmio, que também ocupava o cargo na passagem anterior de Felipão pelo clube, há 18 anos – foram quatro temporadas entre 1993 e 1996, sendo que antes também foi o técnico gremista em 1987.

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