O treinador Roberto Fernandes sabe da responsabilidade da partida contra o Santa Cruz e está ciente que o confronto terá um caráter decisivo para as duas equipes. Do lado adversário existe Oliveira Canindé, técnico com um profundo conhecimento do atual elenco do time potiguar. Por sinal um detalhe que pode tornar esse duelo ainda mais interessante é o fato do hoje comandante do tricolor pernambucano reconhecer que alguns atletas americanos trabalharam para tirar ele do comando alvirrubro. 
O América precisa dos três pontos para não deixar os seus principais adversários na luta para permanecer na série B fugirem muito a sua frente, já os pernambucanos precisam da vitória para ingressar pela primeira vez no G-4 e tornar ainda mais próximo o sonho de garantir um novo acesso a série A, justamente no ano em que está comemorando seu centenário.
Então o grupo americano vai se preparar para encontra um verdadeiro clima de guerra na Arena Pernambuco, no jogo que será as 16 horas do deste sábado. Ciente do conhecimento que o comandante adversário possui desse elenco americano, a tática de Fernandes agora será descobrir uma forma de confundir Oliveira Canindé.
Parta tanto ele vai partir para os treinos fechados, no estádio Nazarenão, em Goianinha. “Tenho que deixar dúvidas na cabeça do treinador adversário. Vou trabalhar com calma e procurar dar tranquilidade ao meu grupo. Definição da equipe apenas momentos antes do jogo”, antecipou o comandante americano.
Ele confessa que a vitória do Oeste atrapalhou os planos americanos, porém disse que já era para se esperar, uma vez que a Portuguesa, desesperançosa quanto qualquer possibilidade de salvação, começou o desmonte de sua equipe há algum tempo.
Santa Cruz
Apesar da situação americana, Oliveira Canindé aponta o confronto como dos mais perigosos, frisando que os pernambucanos terão de demonstrar muita disposição em campo se desejarem sair com um resultado positivo.
“Vai ser um jogo difícil, pois eles estão numa situação delicada. Torço por eles e quero muito bem aos atletas. Muitos trabalharam para me tirar do ex-clube e isso atrapalhou o grupo. Fico triste, pois não queria eles nessa situação. Gostaria que o América/RN estivesse brigando para entrar no G4. Independente de quem esteja por lá, precisamos mostrar nossa força aqui dentro”, assegurou.
