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Ficou tudo lindo no Acabou Chorare

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Uma anedota corrente entre alguns boêmios natalenses diz que bares com o nome “boteco” na fachada costumam ser tudo, menos um boteco. Não é o caso do Acabou Chorare, aberto em Capim Macio desde julho do ano passado. O local de estrutura simples caiu rapidamente no gosto dos notívagos mais exigentes ao apostar num ambiente descontraído, cerveja gelada, petiscos básicos, trilha sonora da boa, e uma agenda cultural caprichada.
Boteco em Capim Macio cai no gosto do público que curte boa música e cerveja gelada
A ideia de abrir o bar surgiu, claro, na mesa de um outro bar. “A gente vivia listando o que sentia falta nos bares da zona sul de Natal. E aí ter o nosso próprio bar virou um sonho. Um sonho que ficou cerca de dois anos em stand by, até surgir a oportunidade”, conta Hermes Halley, que comanda a casa ao lado do sócio Tito Lívio. O novo espaço foi aberto no antigo O Beco, bar do músico Carlinhos Ponta Negra.

Botequim cultural
A ideia do bar, diz Hermes, vem de uma frase que os proprietários transformaram em slogan: diversão com um propósito. “Nós pensamos em um lugar que oferecesse um pouco mais que só bebida e esquenta pra balada. Um lugar para as pessoas conversarem e também valorizar a cultura local”, diz. O Acabou Chorare abre só às sextas e sábados, sempre privilegiando a música. A única pretensão do barzinho é ser também um espaço cultural.

“A presença do músico potiguar é muito importante pra nós. Aqui a gente o deixa à vontade para tocar a música dele, fazer o que quiser”, afirma Hermes. O som começa sempre às 19h30, e neste fim de semana terá a banda Taxímetro (sexta), tocando rock nacional anos 80, e o grupo Som Lá (sábado), indo de sambas e bossas. Pedrinho Mendes está prestes a fechar uma temporada no bar. Os estilos são basicamente samba, MPB e rock/pop.

Quitutes
Para acompanhar as trilhas sonoras, quitutes para nenhum boteco de verdade pôr defeito. O destaque é o bolinho Acabou Chorare, feito de arroz à milanesa com recheios que variam entre bacalhau, carne de sol e frango. E tem ainda batata frita, camarão alho e óleo, espetinhos e caldos diversos.

Noite do Vinil
O bar conta com uma ambientação bastante simples, composta por um salão com mesas de sinuca e totó, e um corredor que leva até a calçada – parte favorita de muita gente. A casa tem uma vitrola que é usada para fazer a trilha ambiente, seja com o grande acervo do bar, ou com discos trazidos pelo cliente. A quinta-feira é a noite oficial do vinil. Pode levar os seus. O boteco cultural já recebeu lançamento de livro, festas temáticas, e exposições. Segundo Hermes, novos projetos estão vindo por aí, como a produção de um cine clube e apresentações de teatro.

Serviço:
Acabou Chorare Bar.
Rua Escritor José Mauro Vasconcelos, 1870, Capim Macio.
Aberto às sextas e sábados, a partir das 18h.

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