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FJA realiza debates com integrantes do setor no RN

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Yuno Silva
repórter

O desabrochar do segmento audiovisual no RN, também passa por nova fase de articulação em prol de uma política pública capaz de atender aos anseios de quem atua no setor. Nesse sentido, realizadores, diretores e produtores participaram de reunião com Rodrigo Bico, presidente da Fundação José Augusto afim de iniciar os diálogos.

“A princípio estamos conversando com cada segmento para identificar as necessidades, no intuito de sistematizar os pontos levantados para construir um plano que atenda à expectativa dos artistas”, disse Rodrigo Bico. “Deixei bem claro que o ano de 2015 será de articulação, pois não temos orçamento para tocar as ações que pretendemos pôr em prática. O trabalho em conjunto permite, por exemplo, que a FJA auxilie na captação de recursos junto a órgãos federais como o Ministério da Cultura, a Ancine e a Secretaria do Audiovisual (SAV)”, considerou o ator-gestor, adiantando que novas reuniões serão realizadas para discutir essas possibilidades.

“É importante saber que esta nova gestão da FJA está aberta ao diálogo”, reconhece a produtora audiovisual Keila Sena, uma das diretoras da Zoon Fotografia e do Goiamum Audiovisual. “Temos a clareza que não poderemos realizar todos os nossos desejos, nem solucionar todas as necessidades da área, sem recursos, mas com ações conjuntas podemos avançar em alguns projetos”.

Entre as necessidades elencadas durante o encontro foram destacadas o incentivo à exibição, distribuição e formação de plateia, apoio a festivais e mostras, e qualificação profissional através de parceria e incentivos diretos em oficinas e cursos. “Não só os (cursos) básicos, mas que contemple os realizadores que felizmente se encontram em um nível mais avançado”, frisou Keila.

A produtora ressalta que é preciso capacitar para realizadores locais poderem participar de editais mais complexos, “como os da Ancine”, exemplifica.

#SAIBAMAIS#Outro ponto levantado é a importância da interiorização das ações. “Temos consciência de que não há recursos, então sugeri que fosse feito um planejamento ‘pé no chão’ este ano para que possa ser viabilizado e executado”. Sobre a iminência da criação da Secretaria Estadual de Cultura, os  realizadores salientaram a importância de ter uma representação do audiovisual ocupada por uma pessoa “que realmente seja da área, pois sempre estamos na carona de algum gestor que divide sua área com a do audiovisual. Acredito que dessa forma vamos avançar”, finalizou Keila Sena.

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