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Flipipa será de 18 a 20 de novembro

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Tádzio França
Repórter

Um circuito de festivais literários vem se firmando no Brasil, e vários caminhos se encontram naquele que tem servido de referência para a maioria,  a Flip – Festa Literária Internacional de Paraty – cuja 9ª edição começou ontem e vai até domingo, na histórica cidade fluminense. Interessado em todos os vieses do evento, Dácio Galvão, curador do Festival Literário da Pipa, está conferindo a festa in loco, absorvendo informações e fazendo contatos para a formatação do evento potiguar, prevista a 3ª edição para 18, 19 e 20 de novembro.
Festival Literário da Pipa tem inspiração em eventos como a Flip
Paraty é o canal. “Na Flip há o contato direto com o escritor, a articulação junto às editoras, a inspiração das palestras. É uma ótima oportunidade para formar diálogos fora dos gabinetes gélidos, além de podermos sorver a logística e o conteúdo do evento”, explica Dácio. Ainda sob o terreno da especulação, ele adianta alguns contatos que pretende fazer durante a Flip, tendo em vista o festival potiguar. 

“Tenho interesse nos trabalhos do jornalista e escritor Edney Silvestre (vencedor do Jabuti de melhor romance de 2010), Marcelino Freire, Ignácio de Loyola Brandão, José Miguel Wisnick, o poeta e escritor Eucanaã Ferraz, e também o crítico literário Roberto Scharwz, maior estudioso de Machado de Assis no país. Todos, são contatos possíveis. Verei conforme o desenrolar”, diz.

Para o produtor, a Flip é referencial na programação e também na organização. “O funcionamento da estrutura é exemplar. Tudo interage, entre a tenda dos escritores, livrarias, espaço dos patrocinadores, palestras e telões para exibir shows. Ainda há os circuitos alternativos do evento, que não se opõem ao festival, mas somam”, analisa Dácio Galvão.

Para ele, é um estímulo para continuar trabalhando em encontros similares – apesar das dificuldades. “A gente absorve o que a Flip passa, mas em termos proporcionais, com nossas características próprias. O importante é fazer um evento que estimule a teorização e a criação, além do teor mercadológico das bienais”, conclui.

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