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FNF quer proteção a clubes

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A proteção aos grandes clubes do Rio de Janeiro, principalmente a dupla Fla-Flu, no edital de licitação do Maracanã, segundo o presidente da Federação Norte-riograndense de Futebol (FNF), José Vanildo, foi o ponto que faltou na negociação realizada entre o governo potiguar e o consórcio Arena das Dunas. No edital de exploração do estádio carioca, está explícito que nenhuma empresa irá administrar o complexo esportivo sem que haja acordo para que ao menos dois dos grandes clubes firmem compromisso para utilização do estádio.
Arena das Dunas poderá receber jogos de futebol apenas em 2014
O dirigente potiguar ressalta que os cariocas foram bem mais habilidosos e inseriram cláusulas no contrato deixando os clubes numa situação bem confortável para negociar com a empresa vencedora da concorrência pública. Caso o vencedor da concorrência não cumpra a exigência de assinar contrato com os dois clubes dentro de um prazo de até 90 dias, após a homologação do resultado, o governo terá o direito de fazer nova licitação ou convocar o segundo colocado da concorrência anterior.

“É exatamente isso que estou reivindicando para o RN. Como no contrato não tivemos nada que protegessem nossos clubes, temos de oficializar esse protocolo de intenções definido as regras para o aluguel da Arena das Dunas. As regras que valem para o América deverão ser as mesmas para os demais clubes, mas isto ainda não está assegurado em forma de documento”, ressaltou José Vanildo. O dirigente deixou claro que sua insistência na formulação do protocolo de intenções não se trata de discutir preços, a medida visa apenas evitar problemas futuros com a Justiça.

O presidente do conselho deliberativo do América, José Rocha, apoiou a decisão do presidente da FNF em buscar à Justiça para notificar o governo do estado e a OAS. “Se o presidente da federação de futebol  for a frente com a questão do protocolo de intenções, acredito que a situação dos clubes potiguares irá ficar igual ou até melhor que a dos cariocas. Pois impede o consórcio de firmar contratos de forma aleatória, aumentando as despesas dos clubes”, ressaltou o representante do América.

José Rocha acredita que a falta de um estádio próprio é que deixou o América frágil na negociação e não entendem por que ainda tem americano se mostrando contrário a construção da Arena América.

A Reportagem da TRIBUNA DO NORTE tentou ouvir o Procurador-Geral do RN e o secretário da Secopa, Demétrio Torres, mas não conseguiu contato com os mesmo.

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