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Força Nacional vai investigar assassinatos sem solução no Rio Grande do Norte

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A Força Nacional de Segurança Pública vai investigar cerca de mil assassinatos que não foram elucidados pela polícia do Rio Grande do Norte. Delegados, agentes e escrivães da Força Nacional devem chegar ao Estado nos próximos dias para integrar uma força-tarefa com policiais do RN. A meta é, até julho, relatar à Justiça homicídios que tenham sido cometidos até junho de 2007 e que não foram solucionados.

“Há uma recomendação do Conselho Nacional de Justiça no sentido de relatarmos esses assassinatos. Como não temos pessoal suficiente para isso, pedimos ajuda à Força Nacional. Ao todo, serão dez delegados, dez escrivães e cerca de 50 agentes”, disse o secretário-adjunto de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed), Clidenor Silva Júnior.

A Força Nacional foi criada em 2004 e é um programa de cooperação de Segurança Pública brasileiro, coordenado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça (MJ).

A autorização para a vinda da Força Nacional ao Rio Grande do Norte foi publicada na edição desta sexta-feira (15) do Diário Oficial da União (DOU). O pedido foi feito pela governadora Rosalba Ciarlini, através de ofício encaminhado ao Ministério da Justiça em março passado.

Pela portaria, a Força Nacional vem ao Estado “a fim de preservar a ordem pública, a incolumidade das pessoas e do patrimônio, através de Ações de Polícia Judiciária, com o objetivo de contribuir nas investigações policiais em curso e pendentes”. Os policiais da Força Nacional terão apoio logístico e supervisão da Polícia Civil potiguar.

“Com a confirmação da vinda da Força Nacional, vamos local um prédio e equipá-lo com computadores e outros equipamentos para abrigar os policiais. Isso deve demorar mais uns 15 dias. Em seguida, eles serão autorizados a vir e integrar a força-tarefa. O mais importante de tudo isso é que essa força-tarefa será o embrião da nossa Divisão de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP)”, ressaltou Silva Júnior.

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