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Formas de aproveitar os mundos

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Ciro Pedroza
Jornalista e músico

“Já fui menos caseiro do que hoje sou, mas ainda não me amofinei a ponto de perder o gosto de sair por aí, aproveitando tudo de melhor que a rua e o mundo podem oferecer”, afirma o jornalista Ciro Pedroza. Apesar de todas as atribuições – também é radialista, assessor do TRT-RN, músico do Catita no Rojão, e pai de família –   Ciro afirma que é possível se divertir com tudo.
Ciro Pedroza - Jornalista e músico
“Minha regra para viver plenamente os fins de semana é procurar aproveitar o melhor dos mundos. De um peixe frito com tapioca e cerveja gelada na manhã de sábado, no Canto do Mangue à barulheira do açougue de Dedé e Ana Júlia e das bancas CEASA, onde costumo comprar carnes, frutas e flores tropicais.

Também gosto do papo bem humorado, da cerveja e das figuras que batem ponto no Sebo Vermelho de Abimael Silva, na Rio Branco e de passar a manhã, entre goles de chá gelado e cuidados com os pés, na Dr. Scholl da Romualdo Galvão ou tentando arrumar a já não tão farta cabeleira, no salão de Abiss & Arlete, a uma quadra de lá.

O cair da tarde avisa que é hora de acordar e retomar a rotina… de músico temporão. É quando entra em cena o amigo violão para sessões de boa música, regada por goles de amizade, no Conacan, no alto da Candelária ou na casa de amigos.

As noites de sábado tem sido de escapadas. Para uma pizza na Tomatino ou na Luna Rosa ou uma massa no Piazalle. Um jantar no recém repaginado Camarões da Roberto Freire ou no aconchegante Dos Mares, em Ponta Negra. Vale, também, um cardápio das arábias, no Rachids ou algum desses pratos cheios de charme do Agaricus ou do Dolce Vita, mas também pode ser uma xícara grande de café com leite na Mercatto.

Domingo de manhã é de se ler jornal e revista, de se espreguiçar ou de sair pela estrada afora, em direção ao mundo, principalmente no caminho dos mares do sul, onde as águas tranqüilas da baía da Tabatinga nos esperam, em frente ao Praia Bonita, com direito a parada obrigatória para abastecimento na Pão & Companhia de Ponta Negra.

O cardápio do almoço varia de acordo com a vontade da família e o clima do dia. Da paçoca com banana e arroz de camarão do Paçoca de Pilão aos baby-beefs do Sal e Brasa ou do Fogo & Chama. Do feijão verde com carne de sol e macaxeira da Tábua de Carne da Costeira ou do Bidoca, em Lagoa Nova. Do China in Box ou algum assado do cruzamento da Alexandrino com a Romualdo. Do salmão com alho poró que aprendi a fazer quando vivi em São Paulo.

Após o almoço, merecido descanso e leitura até cochilar. Acabei de ler o livro de Rafael Duarte sobre a vida do cantor potiguar Carlos Alexandre. Também gosto de ver futebol na TV com meu filho Davi ou algum filme cabeça que a esposa adora assistir no sofá da sala. Para encerrar o fim de semana, um programa condominial: uma massa ou um risoto quentinho, com os amigos, uma taça de vinho e muito papo agradável. Depois, revisão da agenda da semana e sono, que ninguém é de ferro…na segunda a luta recomeça e sexta já será fim de semana de novo.”

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