São Paulo (AE) – O Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) manteve o resultado da partida entre Santacruzense e Atlético Sorocaba, pela 10.ª rodada da Copa Federação Paulista de Futebol. O jogo terminou 1 a 1 graças a um gol de gandula anotado pelo time da casa, aos 44 minutos do segundo tempo, e validado pela árbitra Silvia Regina de Oliveira e pelo auxiliar Marco Antonio de Andrade Motta Júnior.
Na verdade, o auxiliar anotou o gol por achar que a bola tinha entrado, quando na verdade ela bateu na rede pelo lado de fora – ele disse que havia se confundido ao ver a bola bater no ferro de sustentação, que normalmente fica dentro do gol, mas se situa fora no campo de Santa Cruz do Rio Pardo. A polêmica se instalou depois que o gandula José Carlos Vieira, que trabalhava como voluntário nas categorias de base do clube, empurrou a bola despretensiosamente para o gol.
O lance ficou registrado pelas câmeras que filmavam o jogo, mas não foi visto pela árbitra Silvia Regina, que disse não ter visto gol. Alertada pelos jogadores da Santacruzense, ela foi até a rede e, ao conferir que não havia nenhum furo, ela anotou o tento. O Atlético Sorocaba recorreu ao TJD para tentar anular a partida, com base nas imagens, já que a súmula da partida nada registrou. Mas o TJD, por 5 votos a 1, declarou que não houve erro de direito, e portanto a partida não poderia ser invalidada.
Embora tenha mantido o empate, a FPF puniu Silvia Regina e Marco Antonio com 30 dias de suspensão, e multou em R$ 50 mil a Santacruzense por atitude antidesportiva do gandula.