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Fruticultura vai diminuir área plantada

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O anúncio de chuvas “normais”  para este ano no Rio Grande do Norte, não animou os produtores que trabalham com a  fruticultura irrigada, que depende de água nos lençóis freáticos. A estimativa do setor é de que, devido à seca prolongada, seja preciso reduzir entre 30% e 40% a área plantada de melão – principal item de exportação do Estado.

#SAIBAMAIS#Com a estiagem que perdura desde 2012, o lençol freático em regiões como a Chapada do Apodi, próximo a Mossoró, deve levar muito tempo para se recuperar. Segundo Gilmar Bristot, meteorologista da Emparn, o monitoramento do lençol freático mostra que é preciso ir cada vez mais fundo para obter água. “A recarga desses mananciais não é de uma hora para outra, leva tempo. Se nós tivermos mais um momento de frustração de chuvas, vai ser preciso escolher: ou você produz, ou dá água para a população”, disse.

O presidente do Comitê Executivo de Fruticultura do Rio Grande do Norte (Coex), Luiz Roberto Barcelos, adiantou que o RN deverá sofrer queda dos atuais 5 mil hectares para cerca de 3 mil e 500 hectares na área plantada de melão somente em 2014. Culturas como a manga e a banana também sofrem com a redução no nível dos lençóis freáticos. Os efeitos da estiagem prolongada são sentidos primeiramente nos produtos de subsistência, depois nos pastos e, por consequência, entre os rebanhos leiteiros e de carne, até atingir a fruticultura irrigada. “Se outros estados nordestinos forem afetados pela estiagem, vai onerar o preço dos produtos”, avaliou o analista de Mercado de Produtos Agrícolas, da Conab/RN, Luís Gonzaga Costa. 

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