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Governadores cobram de Dilma

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JOÃO LYRA NETO
Jornalista

Mais uma reunião de governadores se repete, contando, desta vez, com a presença da presidente Dilma, no atendimento as reivindicações dentro daquilo que os Estados precisam. Esse tipo de reunião acontecia sistematicamente, convocando a Sudene para prestar contas do que fazia em favor do Nordeste. Os problemas discutidos eram do interesse de cada governador.

As aplicações de recursos eram fator preponderante. Sempre havia recursos para aplicar nas pequenas e médias empresas. Os investimentos atendiam aos objetivos traçados pelos governadores. Isso tudo acontecia para que os Estados tivessem os seus problemas resolvidos.

Em reunião, no ano passado, os governadores do Nordeste apresentaram um plano questionado para a presidente Dilma atender as reivindicações apresentadas. Isso aconteceu no Estado da Paraíba com a chamada “Carta da Paraíba”.

Desta vez, em um encontro altamente significativo, o Nordeste quer prioridade para recursos hídricos. Esse problema tem sido falado de forma constante, envolvendo o uso de cisternas, poços e irrigação. Os recursos hídricos têm sido falados pelos técnicos e dirigentes de órgãos que trabalham para isso. Pelo que se sabe, é assunto muito falado e recomendado na fase da seca. Nesse encontro discutiram, com a presidente, os principais problemas de cada Estado. Os governadores chamaram a atenção da presidente Dilma pelo fato de que respeitem o ajuste fiscal, elaborado pela equipe do Ministro da Fazenda Joaquim Levy.

E mais: em uma reunião que antes realizaram, os nove governadores decidiram fixar cobranças ao Governo Federal relativas aos seguintes itens: liberação de linhas de financiamento de crédito, para obras em seus Estados e recursos para combater a seca, com prioridade para perfuração de poços artesianos, carros pipas e construção de adutoras.

Divulgando o que, claramente, foi dito, “a preocupação dos governadores é com o “freio” colocado pelo Governo Federal, nos investimentos possa acirrar a crise e gerar desemprego na região”. E, adiante, escreveram: “Quando o país estava em pleno funcionamento, já era preciso avançar na nossa região para conter as desigualdades. Agora, com o quadro de crise e paralisação, em termos de investimentos, a necessidade é bem maior”, destacou um dos governadores presente à reunião. O Brasil não pode passar em razão do arrocho fiscal, falou um dos governadores, destacando que esses recursos acabam voltando para os cofres da União.

O encontro da Paraíba não teve os resultados que se esperavam. Outra vez, decidem os governadores, pedir a presidente uma solução concreta para seus problemas. É preciso decisão nesses encontros. Os problemas estão aí, sem solução.

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