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Governo do RN prepara plano emergencial para o interior

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Se em Natal os reservatórios de água apresentam níveis satisfatórios, no interior do Estado a situação é bem diferente. Com mananciais secando e oito cidades em situação de colapso no abastecimento, o Rio Grande do Norte começa mais um ano de seca. A previsão dos meteorologistas não é animadora e há 45% de chance do inverno ser abaixo da normalidade. Hoje (27), direção da Caern, Semarh e Defesa Civil realizam reunião para elaborar um plano emergencial para enfrentar a seca.
Em Caicó, a maioria dos reservatórios estão praticamente secos, o que torna a água para consumo humano cada vez mais escassa
Segundo o titular da Semarh, Mairton França, o estudo para elaborar o plano já foi iniciado. “As equipes da Caern, Semarh e Defesa Civil estão apurando os dados necessários. Vamos fazer o diagnóstico preciso da situação para definir quais serão as medidas que precisam ser implantadas”, disse. O secretário adiantou que quer elaborar uma campanha de conscientização do uso racional da água.

A  perfuração e instalação de poços e a continuidade da operação pipa também configuraram como prioridades. “Não vamos inventar a roda. Temos que enfrentar o problema com ações emergenciais, de médio e longo prazo”, completou.

Atualmente, oito municípios potiguares estão em colapso no abastecimento. São eles: Tenente Ananias, São Miguel, Paraná, João Dias, São Francisco do Oeste, Antônio Martins, Luís Gomes e Carnaúba dos Dantas. Outros municípios correm risco de também entrarem na lista. Em Currais Novos e Acari, a Caern implantou sistema de rodízio no abastecimento e alguns mananciais estão com nível crítico de água.

É o caso do Itans, em Caicó, que, na última sexta-feira (23) – data da última medição da Semarh –, apresentava 7.485.000 metros cúbicos de água. Essa quantia representa apenas 9,16% da capacidade total do reservatório que é de 81.750.000 metros cúbicos. Prognóstico da secretaria revela que, se a região continuar com as mesmas condições climáticas,  o açude chegará ao volume morto no próximo mês de março.

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