sexta-feira, 19 de abril, 2024
26.1 C
Natal
sexta-feira, 19 de abril, 2024

GVT investe R$ 60 milhões para estrear em Natal

- Publicidade -

Sara Vasconcelos – repórter

A GVT, empresa com atuação nacional no setor de telecomunicações, começou a operar ontem no Rio Grande do Norte, após analisar o mercado durante nove meses  e investir R$ 60 milhões para montar a infraestrutura de rede que vai dar suporte ao serviço. A empresa passa a operar, num primeiro momento, em 20 bairros da capital e chega a outros sete até dezembro deste ano. Os detalhes da operação foram apresentados ontem, em Natal.
Jarbas Tiso, Carlos Nunes, Fabiano Ferreira e Renato Pontual, executivos da GVT: meta de atingir uma cobertura de 70%, em Natal, em dois anos
 O objetivo da companhia, de acordo com o vice-presidente de vendas Fabiano  Oliveira Ferreira, é atingir uma cobertura de 70% da cidade, em dois anos, e expandir a partir de 2013 para outras áreas da cidade e do mercado potiguar de TV por assinatura. Os investimentos para este segundo momento não foram divulgados.

De acordo com o vice-presidente da companhia, o avanço no mercado potiguar não se dará, porém, por meio de “guerra de preços”, uma estratégia adotada por algumas empresas que lançam mão de promoções agressivas para ‘fisgar’ o consumidor. A aposta é na oferta de serviços com banda larga (15 Mbps), TV por assinatura  e telefonia fixa – “com diferenciais em velocidade, entretenimento e atendimento.”

“Estudamos por nove meses o mercado, a concorrência, e definimos a entrada com a proposta de entregar todos os serviços na área coberta”, disse Fabiano Ferreira. A chegada da operadora eleva para cinco o número de empresas do setor que disputam a preferência de cerca de 100 mil consumidores em potencial, na capital potiguar.

Segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o número de domicílios  com serviço de TV por assinatura cresceu 1,84% no país, em setembro deste ano em relação ao mesmo período do ano anterior, e de 29,5%, em doze meses. No Rio Grande do Norte, o salto no mesmo período foi bem maior chegando a 36,5%. O número de assinaturas no RN saiu de 125.173 em setembro do ano passado para 170.923 em setembro deste ano. Um incremento de 45.750 novas assinaturas.

Embora não tenha afirmado para qual classe social o serviço está voltado, os preços praticados (com combos a partir de R$ 160 por mês) deverá delimitar o perfil do consumidor da operadora. O valor foi justificado pelos investimentos para implantação de infraestrutura própria de cabeamento e serviços técnicos, como também pelo custo e carga tributária.

Em Natal, a cobertura inicial corresponde a 50% da área urbana e abrange 27 localidades. Na primeira fase, os bairros atendidos são: Alecrim, Areia Preta, Barro Vermelho, Candelária, Cidade Alta, Cidade da Esperança, Cidade Nova, Dix-Sept Rosado, Lagoa Nova, Lagoa Seca, Mãe Luíza, Mirassol, Morro Branco, Nossa Senhora de Nazaré, Nova Descoberta, Petrópolis, Quintas, Ribeira, Rocas, Tirol. Já na segunda etapa de implantação da rede que deverá ser concluída nos próximos meses, os bairros atendidos são: Capim Macio, Neópolis, Parque das Dunas, Pitimbu, Planalto, Ponta Negra e Satélite.

SERVIÇO: Mais informações sobre os serviços da empresa estão disponíveis pelo telefone 10325.

Bate-papo

Fabiano Oliveira Ferreira, vice-presidente de vendas da GVT

“Cidade foi escolhida antes de virar sede da Copa do Mundo”

A GVT investiu R$ 60 milhões no mercado potiguar. É esta a média de investimento feito nas outras cidades?

O valor varia de acordo com a cobertura da GVT. Em Natal, podemos afirmar que foi superior à média de investimento para lançamento. Encontramos aqui um bom potencial de crescimento e de resultado o que impulsionou colocarmos uma cobertura e investimento bastante significativa.

Quais as projeções de investimentos e expansão a partir de 2013?

Nós temos um plano de expansão já definido, mas não pode ser antecipado. Vale ressaltar  que pode ser alterado, para mais ou para menos, a partir do apetite do consumidor.

A meta é chegar a quantos consumidores?

Vamos cobrir 50% da área urbana, 27 bairros da cidade, e pretendemos uma cobertura relativa em 70% de Natal, em dois anos. Trabalhamos com um plano de expansão da cobertura, mas pode  haver ainda a expansão da capacidade.

Como se deu a escolha por Natal?

Natal é uma capital importante do Nordeste, com participação turística e setor de serviços crescentes. O potencial de consumo também está em crescimento. A cidade já estava escolhida antes de ser sede da Copa do Mundo. Isso só veio afirmar que acertamos na decisão.

Com a entrada no mercado potiguar, como fica a participação no mercado de telecomunicações?

Isso gera uma participação de 30% de share nessas regiões que estamos presentes, que poderá crescer. Isso vai depender do apetite do consumidor, da reação da concorrência, não haverá briga de preço, mas uma proposta de valor que vai ser reconhecida pelo consumidor.

Como o senhor avalia o endurecimento da Anatel em fiscalizar e cobrar planos de investimentos em infraestrutura, de operadoras de TV por assinatura?

A Anatel é um órgão que gerencia o setor e busca essas ações com base também na preocupação em visualizar como vai ser o serviço no futuro, principalmente com os eventos mundiais que o Brasil vai sediar a partir do próximo ano. Além de garantir a qualidade dos serviços e fazer crescer a cobertura em várias partes do país. Nossa empresa tem um compromisso sério com a questão da satisfação, em manter um canal direto aberto com o consumidor, feito por 3,5 mil funcionários da empresa. Colaboradores orientado a resolver rapidamente, por telefone.

- Publicidade -
Últimas Notícias
- Publicidade -
Notícias Relacionadas