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Henrique rebate críticas de Agripino à viagem de Lula

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O líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, foi enfático ao rebater as críticas que o líder do DEM no Senado, José Agripino, fez à viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para inspecionar as obras do projeto de transposição das águas do rio São Francisco. Agripino disse à “Folha Online”, ontem, que Lula usa recursos públicos para promover as candidaturas da ministra Dilma Rousseff (PT) e do deputado federal Ciro Gomes (PSB). Os dois fazem parte da comitiva presidencial na viagem as obras do rio São Francisco.

“Ele deflagra a campanha em périplo pago com recursos público. Está praticando o jogo de esperteza política a custa de dinheiro público”, disse o senador. Para o líder do PMDB, essas declarações de Agripino revelam “profunda desinformação associada à despeitada má-fé”.

Henrique Eduardo destacou que o Rio Grande do Norte e os demais estados do Nordeste, que serão beneficiados pela obra, tiveram que esperar pelo governo Lula para a execução do projeto de integração das águas do rio São Francisco. “Finalmente chegou a hora da transposição, um sonho do Rio Grande do Norte e do ex-ministro Aluízio Alves. Tivemos que esperar o presidente Lula, porque, no governo passado, com pressão de São Paulo e até de outros estados nordestinos, não conseguimos caminhar”, disse o líder do PMDB na Câmara.

Henrique contestou os números apresentados pelo senador do DEM à Folha Online. “O orçamento para a transposição é de R$ 1,7 bilhões em 2009. Este ano, só gastaram pouco mais de R$ 62 milhões. O presidente faz estardalhaço em cima de um blefe, só usou 3,7% do planejado. Está lá com a trupe fazendo estardalhaço político às custas do dinheiro público”, destaciou Agripino.

Mas, segundo Henrique Eduardo, a obra está orçada em R$ 7 bilhões, dos quais R$ 4,6 bilhões para os serviços de engenharia e R$ 2,4 bilhões para compensação ambiental, inclusive revitalização do rio. “A obra se tornou irreversível graças à determinação do presidente Lula, com apoio firme do PMDB do Brasil, principalmente do Rio Grande do Norte”.

O deputado considerou as afirmações de José Agripino “grosseiras e desrespeitosas”, enfatizando: “Quero repudiar as declarações de Agripino sobre essa viagem do presidente Lula com os ministros e governadores da região, comitiva da qual eu também participo como líder do PMDB com muita honra”. Henrique afirmou, ainda, que a comitiva presidencial “não é nenhuma trupe gastando dinheiro público”. “Isso é discurso de baixo nível, distante da realidade que estamos vendo em todo o trajeto da transposição. Sou testemunha de que o presidente da Republica mostra a todo o Brasil a importância deste obra, tornando-a irreversível”.

O deputado lembrou que “bastaria o projeto da transposição para a população do Nordeste, sobretudo do Rio Grande do Norte, da Paraíba e do Ceará entender que a atual administração federal deve continuar, para, em 2012, concluir a transposição”.

O Eixo Leste da transposição será inaugurado em dezembro do próximo ano, chegando aos estados da Paraíba e Pernambuco; enquanto o Eixo Norte será concluído em 2012, beneficiando o Rio Grande do Norte e também municípios paraibanos.

“Imagino, neste hora, com muita emoção, meu pai, Aluízio Alves, ao saber que seu filho, seu representante, em nome do Rio Grande do Norte e do PMDB, está aqui ao lado do presidente Lula, da ministra Dilma, do ministro Geddel e dos governadores da região, vendo esta obra que foi por ele resgatada”, lembrou Henrique. 

O ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional) também respondeu as criticas da oposição. O ministro afirmou que vai convidar os líderes do PSDB e do DEM para que eles visitem as obras do projeto de integração do São Francisco. “Muito melhor do que espernear e ficar contra o Rio Grande do Norte é aceitar o convite que vou fazer. Ficar na oposição é do jogo. Mas o importante é parar de torcer contra o Rio Grande do Norte e os demais Estados do Nordeste”, alertou Geddel Vieira.

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