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Hospital suspende cirurgias eletivas

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A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulta do Hospital da Polícia Militar foi fechada na última segunda-feira. Os quatro leitos foram desativados porque a Sesap remanejou a equipe médica que atuava no local para o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG). Na maior unidade hospitalar do Estado, a secretaria abriu 10 vagas de UTI. Devido ao fechamento da unidade, a direção do Hospital da PM suspendeu parte das cirurgias eletivas que já estavam agendadas.
UTI do Walfredo Gurgel ganhou 10 novos leitos com o remanejamento de médicos do Hospital da PM
O diretor do hospital não informou quantas cirurgias deixarão de ser feitas. O coronel médico Kleber Cavalcanti explicou que o hospital não tem condições de realizar cirurgias em pacientes idosos ou naqueles que necessitam de mais cuidados. “Vamos realizar os procedimentos nos pacientes sem complicações. Para os demais casos, as portas estão fechadas”, colocou.

#SAIBAMAIS#Somente ano passado, o hospital realizou 608 procedimentos cirúrgicos. A média mensal é de 50 cirurgias eletivas. A unidade, apesar da nomenclatura e estar subordinada à Sesed, recebe recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) e, por isso, recebe pacientes oriundos da rede pública de saúde. “Cerca de 75% dos nossos atendimentos é feito em pacientes que não têm nenhum vínculo militar”, colocou.

Segundo o diretor médico, coronel Marcus Vinícius, estavam planejadas cirurgias de diversos tipos. “São cirurgias de hérnia, vesícula, dentre outras, que precisarão ser desmarcadas. Os pacientes serão comunicados e a Sesap terá que readequar a demanda”, afirmou o médico.

Além de reclamar quanto à demora para conclusão da reforma, o diretor geral da unidade informou que o hospital sofre com a falta de pessoal. Coronel Kleber disse que, nos últimos 14 anos, houve redução de 35% do quadro de funcionários devido à aposentadoria ou falecimento. “Pleiteamos ao Governo, desde 2010, um concurso para contratar oficiais médicos. A resposta é sempre negativa”, disse o diretor.

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