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ícone: Bandeirante explorador

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Criado para ligar regiões remotas na década de 1960, aeronave transformou para melhor a trajetória de vida da Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica). Trata-se de  um modelo de baixo custo, ideal para conectar  regiões.      Foi nos primeiros anos da década de 1960 que o sonho de produzir aviões bimotores no Brasil começou a se concretizar. Era necessário uma avião versátil, para uso militar e para o transporte de passageiros e cargas. A tarefa de criar algo que atendesse a essa demanda ficou com o francês Max Holste que, em 1968, apresentou o BEM-100, modelo de baixo custo, ideal para conectar regiões remotas. A versão melhorada da aeronave, que se encontra exposta no Museu TAM, em São Carlos (SP), não demorou a chegar. O BEM-110 foi lançado com mais lugares e logo se tornou o primeiro avião a ser comercializado pela Embraer. A vocação desbravadora lhe rendeu o nome pelo qual é conhecido: “Bandeirante”. Além dos territórios nacionais, o “Bandeirante” voou (e ainda voa) por céus estrangeiros: em 1975, a Embraer exportou duas unidades para a Força Aérea Uruguaia. Dois anos mais tarde, a companhia aérea francesa Air Littoral foi a primeira a usá-lo em sua frota, Em pouco tempo, havia encomendas para cinco continentes. Nos anos seguintes, o “Bandeirante” passou por diversas melhorias e permaneceu em produção por quase 18 anos. Aproximadamente 500 unidades foram produzidas para clientes civis e militares de 36 países, garantindo à aeronave seu espaço na história da aviação.

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