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Idema poda e retira árvores para dar espaço ao cajueiro

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As primeiras intervenções na área do Parque Ecológico “Maior Cajueiro do Mundo”, em Pirangi do Norte, começaram a ser realizadas na noite da terça-feira passada. Um oitizeiro de aproximadamente 40 anos de idade que ocupava uma área de 300 metros quadrados dentro dos limites do parque foi totalmente suprimido. Além da árvore, um cajueiro menor, com cerca de 120 anos foi podado para dar mais espaço ao cajueiro geneticamente anômalo, que continua crescendo.
Madeira do oitizeiro será reaproveitada em mesas e bancos que serão colocados na área do ‘Cajueiro de Pirangi’
 Este foi o primeiro passo de um processo de modificações pelas quais a área irá passar nos próximos meses. “A retirada do oitizeiro e a poda do cajueiro menor darão espaço para a construção do caramanchão que irá suspender os galhos do maior cajueiro do mundo e, assim, possibilitar seu crescimento sem afetar o fluxo de veículos na Avenida Márcio Marinho (sentido Pirangi – Natal)”, afirmou o presidente da Associação de Moradores de Pirangi do Norte (Amopin), que administra o Parque.

 De acordo com Francisco Cardoso, a retirada do oitizeiro e a poda do cajueiro menor foram amplamente discutidas e aprovadas pelos órgãos de defesa do meio ambiente (Idema, Ibama e Emater), além do Ministério Público Estadual. “É importante salientar que não ocorreu e não ocorrerá a poda do maior cajueiro do mundo. A solicitação de retirada do oitizeiro e a poda foram solicitadas ao Idema há cerca de três anos”, explicou Cardoso. Com a ação, a área para crescimento da árvore com anomalia genética será ampliada em até 700 metros quadrados.

  Toda a madeira do oitizeiro será reaproveitada para a confecção de mesas e cadeiras artesanais que serão usadas dentro do próprio Parque. Para compensar a retirada da árvore, serão plantadas seis mudas da mesma espécie em outros pontos da comunidade de Pirangi do Norte. O oitizeiro é uma árvore nativa da região.

 Para a construção do caramanchão, que é uma espécie de túnel onde ficarão suspensos os galhos do maior cajueiro do mundo, serão necessários R$ 85 mil. Eles serão viabilizados pela Amopin. O Governo do Estado e a Prefeitura Municipal de Parnamirim não entrarão com nenhuma contrapartida nesta etapa.

 A estrutura do caramanchão será de concreto revestida por madeira sintética e terá 70 metros de comprimento e 4,45 metros de altura. “A previsão é de que iniciemos a construção em até um mês”, destacou Cardoso. O Governo do Estado, através da Secretaria Estadual de Turismo, irá viabilizar a construção de uma estrutura que irá suspender os 38 quiosques de venda de produtos artesanais, que hoje ocupam uma área lateral ao cajueiro. De acordo com o projeto, as barraquinhas ficarão num nível superior ao da copa da árvore, possibilitando seu crescimento. A expectativa é a nova estrutura esteja pronta até o final deste ano.

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