A tarifa para a indústria e comércios de médio e grande porte também sofreu reajuste. O valor foi de 15,78%, que é mais do que o dobro do aumento de 2013, de 7,33%. Representado por 2.400 unidades consumidoras de alta tensão, o setor reclama do reajuste.
O presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern), Amaro Sales, afirma que levará a questão a Confederação Nacional das Indústrias (CNI), para que uma representação seja feita contra os valores. “Energia elétrica é um insumo que representa na indústria tanto quanto matéria prima e mão de obra”, avalia.
#SAIBAMAIS#Mesmo o ajuste da baixa tensão, que atinge parte do comércio, é um percentual acima do que as empresas do setor conseguiriam repassar aos seus preços, conforme explica o presidente da Federação do Comércio do Estado do Rio Grande do Norte (Fecomércio-RN), Marcelo Queiroz.
“Isto sem falar nos quase 16% da outra classe de consumo, na qual se enquadram, por exemplo, alguns hotéis”, explicou. Nesse segmento, diz Queiroz, o impacto do insumo é maior, chegando a representar de 15% a 20% dos custos. “Sem dúvida é uma má notícia para todo empresariado do comércio e dos serviços do nosso estado”, completou.