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Instituto de Tecnologia ficará pronto em até 3 anos

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Anunciado pelo governo do estado em fevereiro, o Instituto Internacional de Tecnologia em Energia Eólica do Rio Grande do Norte deve sair do papel apenas em dois ou três anos, segundo  estimativa da presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do RN (Fapern), Bernadete Cordeiro. Tempo necessário, segundo ela, para aprovação de projetos e obtenção de recursos, que devem partir do próprio governo e de empresas que atuam no ramo.

O instituto está orçado em R$10 milhões (R$4 milhões para construção e R$6 milhões para compra e instalação de equipamentos) e deverá ser construído em Macaíba, próximo ao distrito industrial. O valor corresponde a 0,1% do que a energia eólica movimentará no estado até 2014: R$10 bilhões. Apesar de ter ‘apresentado’ o instituto ontem, o governo ainda não sabe como ele, de fato, funcionará.

Tudo isso está sendo discutido no 1º Workshop para Formação de Redes Cooperativas e Tecnologia e Pesquisa em Energia Eólica Integradas aos Setores Empresariais, organizado pelo governo do estado. O evento se encerra hoje e conta com a participação de pesquisadores brasileiros e estrangeiros que estudam eólica. Também foram convidados pesquisadores da Dinamarca e da Espanha.

Representantes de oito empresas que atuam no ramo foram convidados. Apenas uma, a Suzlon Energia Eólica do Brasil, de origem indiana, enviou representante. Por ser da área técnica, o engenheiro eletricista, Heron Daniel Silva, evitou comentar a participação da Suzlon nos últimos leilões. Heron limitou-se a dizer que a empresa está implantando dois parques no RN (os dois em Areia Branca) e tem interesse em implantar mais parques no estado.

É deste evento, que segundo Bernadete Cordeiro, deverão sair as primeiras propostas para o instituto. Alexandre Carlos Araújo da Costa, professor do Centro de Investigaciones Energéticas Medioambientales y Tecnológicas (Ciemat), da Espanha, e aprovou a iniciativa: “Unir oferta e demanda na mesma discussão. Esta é uma ótima estratégia”. Em outros países, centros como o que vai ser implantado no estado são criados por força de decreto, sem maiores discussões, afirma o pesquisador.

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