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João Paulo e Delúbio Soares deixam a cadeia no feriado

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Dois condenados por envolvimento no mensalão – o ex-deputado João Paulo Cunha e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares – deixaram ontem a cadeia e passarão o feriado prolongado em casa. Os dois voltarão na terça-feira ao Centro de Progressão Penitenciária (CPP), em Brasília, onde cumprem pena.
João Paulo Cunha cumpre pena em regime semiaberto e recebe benefício na Páscoa
Ontem, os dois deixaram a prisão cedo para trabalhar. Delúbio Soares trabalhou durante todo o dia na Central Única dos Trabalhadores (CUT). João Paulo Cunha cumpriu expediente até as 13 horas num escritório de advocacia. Outros detentos, que não trabalham fora da cadeia, deixaram a carceragem às 10 horas para o “saidão de Páscoa”. Os dois terão de voltar à cadeia na terça-feira, depois de cumprirem expediente nos seus empregos.

No período em que passarem fora da cadeia, conforme a portaria da Vara de Execuções Penais (VEP), João Paulo e Delúbio Soares não podem ficar fora de casa depois das 18 horas, não podem viajar para fora do Distrito Federal, não podem ingerir bebidas alcoólicas, entorpecentes ou frequentar bares e prostíbulos. Pelas regras definidas pela Justiça, João Paulo e Delúbio não podem se encontrar. A portaria determina que os internos não podem andar em companhia de outros presos.

João Paulo cumpre pena de 6 anos e 4 meses em regime semiaberto, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pelos crimes de corrupção passiva e peculato. Delúbio Soares cumpre pena também em regime semiaberto de 6 anos e 8 meses por corrupção ativa. Outros réus do processo, como o ex-ministro José Dirceu e o ex-empresário Marcos Valério, não são beneficiados pela saída especial. Dirceu não teve ainda analisado o seu pedido de trabalho externo. Nesta semana, o Ministério Público deu parecer favorável ao benefício, mas não houve até o momento uma decisão a respeito.

Marcos Valério, operador do esquema, cumpre pena em regime fechado. Por isso, não tem direito ao benefício. Valério ainda não teve sequer o pedido de transferência para Minas Gerais analisado pelo STF. De acordo com a defesa, a petição para que ele seja transferido e cumpra pena perto da família foi protocolado em dezembro do ano passado.

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