A Maternidade Leide Morais só deverá ser reaberta no mês de novembro. Interditada desde o dia 13 de junho, as obras de recuperação da unidade vão consumir quatro meses, e não três como a secretaria Municipal de Saúde (SMS) havia anunciado inicialmente. Ontem pela manhã, o titular da SMS, Cipriano Maia, visitou as obras que terão custo aproximado de R$ 500 mil.
A empresa responsável pela obra é a Faço Construções, empresa ganhadora do certame público. A reforma será de recuperação de estrutura, recuperação da cobertura, troca de piso, retirada de infiltração e pintura geral. Quando foi fechada no mês passado, a maternidade mantinha em funcionamento apenas 13 leitos e mantinha uma média de atendimento em 1.350 urgências, 113 partos normais e 60 partos cesáreos.
Segundo a SMS, para suprir a falta da Leide Morais na rede municipal de saúde, houve um reforço nas equipes médicas e de enfermagem das maternidades de Felipe Camarão e das Quintas, além de manter uma equipe de retaguarda na Maternidade do Amor Divino, em Parnamirim para partos cesáreos. Houve a abertura de 17 novos leitos nas maternidades municipais.
A Maternidade Leide Morais foi inaugurada em 2008 com a capacidade de realizar partos normais e cesáreos. Dispunha de 35 leitos, número que foi sendo reduzido à medida que os problemas se acumulavam. No dia 13 de junho, após uma série de problemas agravados pela chuva, a unidade foi interditada.
