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Leilão tem adesão recorde

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O número de projetos inscritos para o o leilão de energia A-5/2013, que será realizado no dia 13 de dezembro visando à contratação de eletricidade para abastecer o mercado em 2018, bateu recorde, informou ontem a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Ao todo, foram cadastrados 929 projetos, o maior número registrado desde que o governo federal passou a realizar leilões públicos para contratação de energia, em 2005. Os empreendimentos totalizam uma capacidade instalada de 35,067 mil Megawatts (MW). A licitação será disputada por hidrelétricas, térmicas a carvão, gás natural, biogás e biomassa, PCHs, usinas eólicas e usinas solares.
Os projetos de energia eólica são maioria entre os inscritos no leilão: O RN está na disputa
A energia eólica é a fonte com maior número de projetos inscritos, 670, o que representa uma capacidade instalada de 16,42 mil MW. A segunda fonte com a maior quantidade de usinas cadastradas foi a solar, com 162 projetos, somando 3,891 mil MW.  “Essa grande oferta potencial nos traz tranquilidade, ao assegurar um volume de projetos mais do que suficiente para atender à demanda de energia elétrica em 2018”, disse o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim. Para ele, o leilão de dezembro será o que despertará mais interesse de investidores nacionais e internacionais.

Estados

Dentre os Estados, a Bahia lidera o número de projetos, com 334 empreendimentos, boa parte da fonte eólica. Em segundo lugar vem o Rio Grande do Sul, com 174 empreendimentos, novamente com grande parte de usinas eólicas. O Rio Grande do Norte vem em seguida, com 135 projetos.

O RN cadastrou projetos de energia eólica e  solar. Teve o terceiro maior número de projetos e a terceira maior oferta de energia eólica entre os estados. Foram 125 projetos de eólicas, somando 3.059 MW. Os números estão atrás da Bahia (com 239 projetos e 5.929 MW) e do Rio Grande do Sul (com 163 projetos e 3.719 MW). No caso da energia solar, o RN cadastrou 10 projetos, somando 265 MW –  atrás da Bahia (84 projetos e 2.063 MW) e de Minas Gerais (11 usinas com 325 MW).

Todos os projetos passarão pela fase de habilitação, em que uma série de documentos é analisada. Apenas os que forem aprovados nessa etapa irão para a disputa.

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